Infidelidade a toda prova. Pelo menos 50 parlamentares federais podem trocar de partido com a abertura da janela que permite que eles façam isso sem perder o mandato, como reza a regra. Ou rezava. E pior. O número da previsão é bastante conservador. Nos corredores da Câmara dos Deputados e do Senado, por exemplo, fala-se em, pelo menos, 80 parlamentares. Pelo menos, não custa repetir. E nem dá para contar direito os vira-casacas das assembleias legislativas e câmaras municipais espalhadas país afora.
Mais uma infidelidade a toda prova. Só que virou escândalo. A jornalista Mirian Dutra, que teve um romance extraconjugal por cerca de 10 anos com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), revelou que ele usou empresa de fachada para bancá-la quando ela estava no exterior. Mirian deveria prestar serviços de “acompanhamento e análise de mercado”. É piada pronta. Com o “acompanhamento”, tucanaram a “acompanhante”.
Desta vez, é a propaganda a toda prova. A presidente Dilma Rousseff (PT) volta a viajar para acompanhar e participar de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue. Hoje, por exemplo, estará em Juazeiro, na Bahia. E não se engane, não. Os ministros também continuarão voando pelo país o mesmo objetivo. É torcer para descobrir logo a vacina, porque tem cheiro de propaganda enganosa. O número de infectados não para de crescer.
E ainda tem o daqui não saio, daqui ninguém me tira. Só que a situação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficou muito mais frágil quando perdeu em casa, na escolha do novo líder do PMDB. Só que, mesmo reconhecendo a derrota, Cunha tem sempre mais uma carta escondida na manga. É só esperar.
Ah! E tem o fato histórico. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, marcou data. Será no mês que vem a primeira visita oficial de um presidente norte-americano a Cuba. E ficamos assim.