Primeiro, o governo quer atingir o seu bolso diretamente, criando novas
alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). De gente que já
paga uma fortuna sem poder reclamar, porque já vem descontado do
salário, basta olhar o contracheque e verificar a parte do Leão. Só que
essa ideia dificilmente passa pelo Congresso.
Vai de carro no engarrafamento de impostos que o Brasil já tem? Pois é. A equipe econômica está de olho na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). É aquela cobrada nos preços dos combustíveis. E que o governo estuda também aplicá-la no setor de serviços.
No Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a ideia é cortar a redução que incide sobre o fogão, a geladeira e outros eletrodomésticos.
E, só para refrescar a memória, a diminuição de alíquota foi feita para estimular exatamente o consumo e gerar empregos. Em temporada de desemprego nas alturas, é um tiro pela culatra. É cortar mais vagas indiretamente.
Está no cheque especial? Atrasou o pagamento da fatura do cartão de crédito? Vai pagar mais caro por isso, se o governo emplacar a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), já que o Congresso tem resistências fortes contra todas as medidas que o governo estuda implementar.
E tem mais, muito mais. Nem dá para enumerar todos eles, mas é preciso salientar que o PMDB já coloca todas as ressalvas possíveis. A oposição fará de tudo e mais um pouco para impedir o aumento da carga tributária.
E é sempre bom perguntar: por que não enxugar a máquina pública? Ter 39 ministérios custa caro, muito caro. E o governo promete reduzi-los faz tempo. Mas como acomodar os partidos aliados sem dar a eles uma pasta para administrar? É equação que não fecha. E, por isso, é preferível para a equipe econômica tentar atacar o bolso do contribuinte do que cortar na própria carne.
Vai de carro no engarrafamento de impostos que o Brasil já tem? Pois é. A equipe econômica está de olho na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). É aquela cobrada nos preços dos combustíveis. E que o governo estuda também aplicá-la no setor de serviços.
No Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a ideia é cortar a redução que incide sobre o fogão, a geladeira e outros eletrodomésticos.
E, só para refrescar a memória, a diminuição de alíquota foi feita para estimular exatamente o consumo e gerar empregos. Em temporada de desemprego nas alturas, é um tiro pela culatra. É cortar mais vagas indiretamente.
Está no cheque especial? Atrasou o pagamento da fatura do cartão de crédito? Vai pagar mais caro por isso, se o governo emplacar a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), já que o Congresso tem resistências fortes contra todas as medidas que o governo estuda implementar.
E tem mais, muito mais. Nem dá para enumerar todos eles, mas é preciso salientar que o PMDB já coloca todas as ressalvas possíveis. A oposição fará de tudo e mais um pouco para impedir o aumento da carga tributária.
E é sempre bom perguntar: por que não enxugar a máquina pública? Ter 39 ministérios custa caro, muito caro. E o governo promete reduzi-los faz tempo. Mas como acomodar os partidos aliados sem dar a eles uma pasta para administrar? É equação que não fecha. E, por isso, é preferível para a equipe econômica tentar atacar o bolso do contribuinte do que cortar na própria carne.