Depois de uma semana em que conseguiu respirar um pouco mais aliviada
diante da crise política, a presidente Dilma Rousseff (PT) teve um
almoço indigesto, com a reabertura do processo de cassação de seu
mandato e do vice-presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). A sessão terminou por volta de 13h30, com pedido de
vista do ministro Luiz Fux.
Antes disso, contudo, o ministro Gilmar Mendes, depois de ter feito, em março, um pedido de vista, proferiu seu voto a favor da abertura do processo. Ele foi acompanhado pelo ministro João Otávio de Noronha, configurando dois a zero no placar. Só que o ministro Luiz Fux pediu vistas da ação. Mesmo sem votar, o ministro Henrique Neves deu todos os sinais de que vai acompanhar Mendes e Noronha. Se confirmado, o placar vai a 3 a 0 e faltará apenas um voto para a abertura do processo.
O argumento dos magistrados é a necessidade de apurar se houve abuso de poder político e econômico durante a campanha. E – olhe ela aí de novo – se a Petrobras patrocinou um esquema de corrupção que culminou em financiamento da campanha.
O instinto político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua afiado. Embora tenha comemorado a reação de Dilma durante a semana, ele andava ressabiado. O TSE dá fôlego à oposição com os primeiros votos sobre o impeachment.
E, para piorar, até pitaco de fora o Brasil é obrigado a engolir. Em reportagem de capa, o The New York Times fala em retorno da instabilidade política no país. Cita, é claro, a Operação Lava-Jato, que investiga a Petrobras, e, depois de citar os escândalos e a crise na economia, arremata: “Tal turbulência deveria ser coisa do passado para o Brasil”.
E o pior. O jornalão norte-americano tem toda a razão.
Antes disso, contudo, o ministro Gilmar Mendes, depois de ter feito, em março, um pedido de vista, proferiu seu voto a favor da abertura do processo. Ele foi acompanhado pelo ministro João Otávio de Noronha, configurando dois a zero no placar. Só que o ministro Luiz Fux pediu vistas da ação. Mesmo sem votar, o ministro Henrique Neves deu todos os sinais de que vai acompanhar Mendes e Noronha. Se confirmado, o placar vai a 3 a 0 e faltará apenas um voto para a abertura do processo.
O argumento dos magistrados é a necessidade de apurar se houve abuso de poder político e econômico durante a campanha. E – olhe ela aí de novo – se a Petrobras patrocinou um esquema de corrupção que culminou em financiamento da campanha.
O instinto político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua afiado. Embora tenha comemorado a reação de Dilma durante a semana, ele andava ressabiado. O TSE dá fôlego à oposição com os primeiros votos sobre o impeachment.
E, para piorar, até pitaco de fora o Brasil é obrigado a engolir. Em reportagem de capa, o The New York Times fala em retorno da instabilidade política no país. Cita, é claro, a Operação Lava-Jato, que investiga a Petrobras, e, depois de citar os escândalos e a crise na economia, arremata: “Tal turbulência deveria ser coisa do passado para o Brasil”.
E o pior. O jornalão norte-americano tem toda a razão.