“Você já julgou, querida? Se não houve julgamento, não gera
constrangimento nenhum, peço que não faça uma pergunta sobre um
julgamento de uma Corte que ainda não houve.” Assim a presidente Dilma
Rousseff interrompeu uma pergunta de uma jornalista durante sabatina na
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A forma mostra
que os rumos da economia e os problemas da Petrobras, que esquentaram as
CPIs no Congresso, estão incomodando. No evento, em sabatinas
separadas, estiveram também os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e
Eduardo Campos (PSB).
Outro sinal de que a CPI da Petrobras começa a incomodar a campanha da presidente é a decisão de abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras do metrô de São Paulo. O alvo é o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que hoje, de acordo com as pesquisas, venceria no primeiro turno. Quem deu uma mãozinha foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que relutava em abrir a investigação. Como o tempo esquentou na comissão da Petrobras, melhor colocar uma nova CPI nos trilhos.
Os ventos na economia também devem estar tirando o sono da presidente Dilma, que insiste no discurso do crescimento econômico. Precisa, então, combinar com as montadoras de veículos, que já estão em férias coletivas, porque os estoques se acumulam. Os números não mentem: em julho, a queda nas vendas foi de 20,5%. Desde 2007, o mês não registrava resultado tão ruim. No acumulado do ano, a queda é de 17,4%.
Enquanto Dilma passava aperto por causa da Petrobras e do desempenho da indústria, os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos preferiram falar de agricultura, tema mais apropriado para o evento. E mais apropriado ainda para colher os frutos do mau desempenho da presidente.
Outro sinal de que a CPI da Petrobras começa a incomodar a campanha da presidente é a decisão de abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras do metrô de São Paulo. O alvo é o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que hoje, de acordo com as pesquisas, venceria no primeiro turno. Quem deu uma mãozinha foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que relutava em abrir a investigação. Como o tempo esquentou na comissão da Petrobras, melhor colocar uma nova CPI nos trilhos.
Os ventos na economia também devem estar tirando o sono da presidente Dilma, que insiste no discurso do crescimento econômico. Precisa, então, combinar com as montadoras de veículos, que já estão em férias coletivas, porque os estoques se acumulam. Os números não mentem: em julho, a queda nas vendas foi de 20,5%. Desde 2007, o mês não registrava resultado tão ruim. No acumulado do ano, a queda é de 17,4%.
Enquanto Dilma passava aperto por causa da Petrobras e do desempenho da indústria, os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos preferiram falar de agricultura, tema mais apropriado para o evento. E mais apropriado ainda para colher os frutos do mau desempenho da presidente.