O dito é bastante conhecido : quem
ganha em
Minas, ganha no Brasil. Tem sido assim. Os candidatos à presidente da
República
que ganham em MG, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, levam a
melhor.
Por quê? Explicações surgem de todos os lados. Minas é a síntese
nacional.
Localizado entre o Nordeste e o Sudeste, abriga DNAs dessas duas
megarregiões,
capta a alma brasileira. Chiste: o mineiro é o nordestino com preguiça
de
chegar até o Rio ; decidira conhecer as areias de Copacabana e, no meio
da
viagem, meio com preguiça, estendeu a rede naquelas fazendas do interior
mineiro e... pernas pra que te quero. Arrumou seu trem por ali. Que
trem bão. Já o
carioca é o nordestino que chegou antes, que chegou logo. Instalou-se
com seu
matulão e caprichou nos "erres" para criar o dicionário carioquês.
Depois, esse
nordestino-carioca acabou, querendo experimentar o pão de queijo,
arribou para
as Minas. O candidato que souber conquistar alma mineira - a síntese do
Brasil -
ganha o pleito. Mas, e se o candidato é mineiro, essa hipótese não está
viciada? Só entro nessa discussão pitando um "cigarrim de paia".