Não, não há uma rebelião na base do governo. Quem garante é o presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que,
inclusive, já esteve em uma das reuniões dos líderes dos partidos da
base que descascaram o tratamento recebido do Palácio do Planalto e dos
ministros por eles e pelos colegas. Tanto que Alves logo fez questão de
dizer que o governo agora se mobiliza não por ser “uma concessão”, mas
um “direito do parlamentar, um direito do Legislativo”.
Não é à toa que Henrique Eduardo Alves vem a público mandar recado à presidente Dilma Rousseff e à sua equipe ministerial. A pauta da Câmara dos Deputados está trancada desde ao ano passado, por mais de quatro meses, por causa de projetos enviados pelo Executivo com a chamada urgência constitucional. É isso que faz, por exemplo, o novo Marco Regulatório da Mineração, que tanto interessa a Minas Gerais por causa dos royalties, nunca entrar na pauta de votações.
O PT, principal alvo da irritação dos demais partidos governistas que estão rebelados, percebeu que a crise é séria e resolveu entrar em campo. Coube ao novo líder do partido na Câmara, Vicentinho (PT-SP), ciceronear a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e prometer que, pelo menos, 12 ministros irão ao Congresso escutar os pleitos dos deputados.
É sinal de que acendeu mesmo a luz amarela no governo. Um cenário conturbado às vésperas da formação de alianças para a disputa presidencial pode até não mudar muito o quadro no plano federal, mas pode fazer estragos nas composições estaduais. E os caciques dos partidos podem fazer juras de amor à recandidatura de Dilma no plano federal enquanto seus comandados fazem outra opção nos estados. É risco que o Palácio do Planalto começou a calcular agora. Com atraso, mas ainda em tempo, se não persistir nos erros que já cometeu.
Não é à toa que Henrique Eduardo Alves vem a público mandar recado à presidente Dilma Rousseff e à sua equipe ministerial. A pauta da Câmara dos Deputados está trancada desde ao ano passado, por mais de quatro meses, por causa de projetos enviados pelo Executivo com a chamada urgência constitucional. É isso que faz, por exemplo, o novo Marco Regulatório da Mineração, que tanto interessa a Minas Gerais por causa dos royalties, nunca entrar na pauta de votações.
O PT, principal alvo da irritação dos demais partidos governistas que estão rebelados, percebeu que a crise é séria e resolveu entrar em campo. Coube ao novo líder do partido na Câmara, Vicentinho (PT-SP), ciceronear a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e prometer que, pelo menos, 12 ministros irão ao Congresso escutar os pleitos dos deputados.
É sinal de que acendeu mesmo a luz amarela no governo. Um cenário conturbado às vésperas da formação de alianças para a disputa presidencial pode até não mudar muito o quadro no plano federal, mas pode fazer estragos nas composições estaduais. E os caciques dos partidos podem fazer juras de amor à recandidatura de Dilma no plano federal enquanto seus comandados fazem outra opção nos estados. É risco que o Palácio do Planalto começou a calcular agora. Com atraso, mas ainda em tempo, se não persistir nos erros que já cometeu.