A escolha dos caças suecos Gripen para reequipar a Força Aérea
Brasileira (FAB) fez decolar os mais variados argumentos a favor da
opção, embora houvesse também quem preferisse o F-18 da Boeing,
norte-americana, ou o Rafale, da francesa Dassault. Contra o avião da
França pesou o custo mais alto. Contra o jato da Boeing, influenciou
muito a espionagem que os Estados Unidos fizeram, monitorando até
mensagens da presidente Dilma Rousseff. E ainda a desconfiança de que
não haveria, como prometido, a transferência total de tecnologia para o
Brasil.
Os suecos, bem ao seu estilo, deixaram de lado as negociações mais políticas dos governos francês e norte-americano. Preferiram atuar de forma técnica, o que agradou aos oficiais da Força Aérea. É o jeito militar de ser, preto no branco e pronto. Além disso, pesou a convicção de que a transferência de tecnologia será muito mais completa com os Gripen.
O Brasil trabalha para fortalecer sua indústria aeronáutica. Já teve avanços significativos com a Embraer e vem crescendo a cada ano que passa. Não foi à toa que o ministro da Defesa, Celso Amorim, ao anunciar a decisão, destacou a importância da transferência, no termo técnico, do código-fonte das armas. O que isso representa? Significa que armas produzidas no Brasil poderão equipar os 36 aviões que serão comprados por US$ 4,5 bilhões.
Se tudo der certo, a indústria aeronáutica militar brasileira poderá voar em céu de brigadeiro e concorrer no mercado internacional. A Embraer já mostrou que isso é possível: vende aviões até para empresas norte-americanas. É esse o objetivo do governo e há expertise para aprender com os suecos. A compra dos caças foi uma novela quase sem fim. Passou pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e pelo governo Lula (PT). Mas foi a presidente e ex-guerrilheira Dilma quem deu a canetada final.
Os suecos, bem ao seu estilo, deixaram de lado as negociações mais políticas dos governos francês e norte-americano. Preferiram atuar de forma técnica, o que agradou aos oficiais da Força Aérea. É o jeito militar de ser, preto no branco e pronto. Além disso, pesou a convicção de que a transferência de tecnologia será muito mais completa com os Gripen.
O Brasil trabalha para fortalecer sua indústria aeronáutica. Já teve avanços significativos com a Embraer e vem crescendo a cada ano que passa. Não foi à toa que o ministro da Defesa, Celso Amorim, ao anunciar a decisão, destacou a importância da transferência, no termo técnico, do código-fonte das armas. O que isso representa? Significa que armas produzidas no Brasil poderão equipar os 36 aviões que serão comprados por US$ 4,5 bilhões.
Se tudo der certo, a indústria aeronáutica militar brasileira poderá voar em céu de brigadeiro e concorrer no mercado internacional. A Embraer já mostrou que isso é possível: vende aviões até para empresas norte-americanas. É esse o objetivo do governo e há expertise para aprender com os suecos. A compra dos caças foi uma novela quase sem fim. Passou pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e pelo governo Lula (PT). Mas foi a presidente e ex-guerrilheira Dilma quem deu a canetada final.