Que passagem de ônibus que nada! Os governadores e prefeitos já baixaram
as tarifas, mas as manifestações vão continuar por todo o país. Afinal,
assunto não falta aos estudantes, eles podem escolher uma coleção de
reivindicações. Um grupo de Brasília, ativo na organização dos protestos
na capital federal, por exemplo, já encontrou as suas. E tem de tudo.
Começa por exigir a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do
Senado. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN) – que, aliás, estava na Rússia quando toda a confusão começou
–, não foi incluído. Por enquanto, é bom ressalvar. Daqui a pouco, pode
entrar na lista.
Os manifestantes pelo Brasil afora querem mais. Investigação sobre as denúncias de superfaturamento nas obras para a Copa do Mundo do ano que vem é uma unanimidade. Há grupos que nem querem a realização da Copa. Mas aí também já é demais. O Brasil firmou o compromisso e não tem como descumpri-lo. Mancharia para sempre a imagem do país no exterior. E há também questões bem politizadas, que bem que poderiam ser atendidas. A primeira é a rejeição à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, aquela que está provocando uma briga danada entre a Polícia Civil e o Ministério Público. Mas boas mesmo são o fim do foro privilegiado e a aprovação de uma lei tornando a corrupção crime hediondo. Essa é a melhor de todas, pelo menos daria um pouco mais de medo nos gestores do dinheiro público pelo país afora.
O curioso é que pouco, quase nada se falou sobre a alta da inflação. Será que a mesada está dando para comprar a merenda nossa de cada dia o mês inteiro? Afinal, os R$ 0,20 de economia no ônibus pouco vão ajudar na hora do lanche. Será que ela é menos importante do que fazer a Copa no Brasil? Certo, contudo, é que a carestia preocupa – e muito – a presidente Dilma Rousseff. Não é à toa que, volta e meia, surgem notícias de mudanças na equipe do governo. Satisfeita Dilma não está. Já pôs o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), a tiracolo e anda com ele para tudo quanto é lado. Só para lembrar, Mercadante é economista.
Os manifestantes pelo Brasil afora querem mais. Investigação sobre as denúncias de superfaturamento nas obras para a Copa do Mundo do ano que vem é uma unanimidade. Há grupos que nem querem a realização da Copa. Mas aí também já é demais. O Brasil firmou o compromisso e não tem como descumpri-lo. Mancharia para sempre a imagem do país no exterior. E há também questões bem politizadas, que bem que poderiam ser atendidas. A primeira é a rejeição à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, aquela que está provocando uma briga danada entre a Polícia Civil e o Ministério Público. Mas boas mesmo são o fim do foro privilegiado e a aprovação de uma lei tornando a corrupção crime hediondo. Essa é a melhor de todas, pelo menos daria um pouco mais de medo nos gestores do dinheiro público pelo país afora.
O curioso é que pouco, quase nada se falou sobre a alta da inflação. Será que a mesada está dando para comprar a merenda nossa de cada dia o mês inteiro? Afinal, os R$ 0,20 de economia no ônibus pouco vão ajudar na hora do lanche. Será que ela é menos importante do que fazer a Copa no Brasil? Certo, contudo, é que a carestia preocupa – e muito – a presidente Dilma Rousseff. Não é à toa que, volta e meia, surgem notícias de mudanças na equipe do governo. Satisfeita Dilma não está. Já pôs o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), a tiracolo e anda com ele para tudo quanto é lado. Só para lembrar, Mercadante é economista.