E o tão falado choque entre os poderes da República acabou se
transformando na Batalha de Itararé. Bastou um encontro com o ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu liminar
suspendendo a tramitação do projeto sobre os novos partidos, para que os
presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), mudassem totalmente o tom
de ameaças e anunciassem que o destino da proposta que dá ao Congresso o
poder de revisar as decisões da Corte é o arquivo. Na queda de braço,
muita confusão, muitas manchetes nos jornais e nenhum resultado prático.
É o Brasil dos factoides.
Os mais radicais podem argumentar que o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) ainda não desistiu. Por enquanto. Ele anunciou que iria recolher assinaturas para manter acesa a chama de colocar um freio no Supremo. É conversa para boi dormir. É o Brasil dos factoides 2, a missão.
Os panos quentes são necessários, não há motivo para que seja criada uma crise institucional. O que começa errado acaba pior ainda. E foi o que aconteceu. O casuísmo está no projeto que limita a criação de partidos, que podem ficar sem fundo partidário e sem tempo adicional no programa eleitoral gratuito em cadeia de rádio e televisão.
E a proposta tem alvo com nome e sobrenome: Marina Silva, ex-senadora, que tenta criar a Rede Sustentabilidade, um novo partido para disputar a Presidência da República no ano que vem. E tem também motivos torpes. Com Marina, Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Campos (PSB-PE) e partidos nanicos na cédula, o pleito poderá ir para o segundo turno, apesar do grande favoritismo da presidente Dilma Rousseff (PT), que disputará a reeleição. Sem contar a força dos dois maiores partidos do país, o PT e o PMDB, fechados com ela.
A confusão com o Supremo Tribunal Federal mostra, com o perdão do trocadilho, a supremacia das manobras casuísticas para tentar ganhar a eleição a qualquer custo.
Os mais radicais podem argumentar que o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) ainda não desistiu. Por enquanto. Ele anunciou que iria recolher assinaturas para manter acesa a chama de colocar um freio no Supremo. É conversa para boi dormir. É o Brasil dos factoides 2, a missão.
Os panos quentes são necessários, não há motivo para que seja criada uma crise institucional. O que começa errado acaba pior ainda. E foi o que aconteceu. O casuísmo está no projeto que limita a criação de partidos, que podem ficar sem fundo partidário e sem tempo adicional no programa eleitoral gratuito em cadeia de rádio e televisão.
E a proposta tem alvo com nome e sobrenome: Marina Silva, ex-senadora, que tenta criar a Rede Sustentabilidade, um novo partido para disputar a Presidência da República no ano que vem. E tem também motivos torpes. Com Marina, Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Campos (PSB-PE) e partidos nanicos na cédula, o pleito poderá ir para o segundo turno, apesar do grande favoritismo da presidente Dilma Rousseff (PT), que disputará a reeleição. Sem contar a força dos dois maiores partidos do país, o PT e o PMDB, fechados com ela.
A confusão com o Supremo Tribunal Federal mostra, com o perdão do trocadilho, a supremacia das manobras casuísticas para tentar ganhar a eleição a qualquer custo.