É de vomitar... |
Mesmo sob fogo cruzado há cerda de um mês, o deputado federal pastor
Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias (CDHM) da Câmara, demonstra que tem fôlego e convicção de suas
ideais, consideradas racistas e homofóbicas por ativistas de movimentos
sociais. Em defesa apresentada no Supremo Tribunal Federal no inquérito a
que responde por preconceito e discriminação, o pastor reafirmou que
paira sobre os africanos uma “maldição divina”, repetindo a declaração
que fez no Twitter provocando a denúncia contra ele. A defesa do pastor
diz que a constatação está amparada no texto da Bíblia. Mas pelo sim,
pelo não, Marco Feliciano aproveitou o momento para se proteger sob o
manto da imunidade parlamentar, alegando que não tem como não atrelar
seu mandato parlamentar à sua crença religiosa. Ontem, o pastor prestou
depoimento à Corte no processo no qual é acusado de estelionato. Ele foi
interrogado por um juiz auxiliar do relator do caso, ministro Ricardo
Lewandowski.