A presidente Dilma Rousseff estava abençoada ontem no encontro que teve
com o papa Francisco, depois da cerimônia que marca o início de seu
pontificado. Até porque tinha um assunto comum a tratar com o novo
pontífice. Ambos têm grande preocupação com a pobreza, só que a pobreza no Brasil tem
dado um péssimo exemplo ao resto do mundo. “É uma postura
importante”, disse Dilma, em referência ao carinho e o cuidado que o
papa tem com os pobres. Dilma falou pouco, mas não deixou de levantar,
bem de leve, uma questão que incomoda o Vaticano: “O mundo pede que as
opções diferenciadas das pessoas sejam compreendidas”. São as polêmicas
em torno de casamento de pessoas do mesmo sexo, aborto e outros dogmas.
Bem, deixa para lá, até porque...
Outra bênção, esta estranha, para Dilma veio do Brasil, mais especificamente da pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O levantamento mostrou o seu melhor desempenho desde o início do governo, com 63% de ótimo/bom no conceito da população. Como é que pode? Para se ter uma ideia, a esta altura em suas gestões, os índices de Lula eram de 39% e os de Fernando Henrique Cardoso atingiam 56%. São números do primeiro mandato dos ex-presidentes. Eu não acredito. Vai no supermercado e depois me diga se você acredita.
Pela primeira vez também, embora em empate técnico, os eleitores julgaram que Dilma faz um governo melhor do que o de Lula. Não é de comemorar muito, já que Lula e Dilma são farinha do mesmo saco.
Mas são boas notícias boas para a oposição, que tenta antecipar o debate eleitoral. Serve de alerta, viu? No ninho tucano, a guerra fratricida pode pôr tudo a perder. A disputa entre as facções, em especial a comandada pelo ex-governador José Serra, só interessa ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, que vem cavando adeptos fora de sua área de atuação e pode tirar do PSDB o papel de protagonista da oposição. Dilma, do alto de sua fake popularidade, vai ficar só observando, enquanto dá um cargo aqui e ali para manter uma forte coalizão.
Outra bênção, esta estranha, para Dilma veio do Brasil, mais especificamente da pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O levantamento mostrou o seu melhor desempenho desde o início do governo, com 63% de ótimo/bom no conceito da população. Como é que pode? Para se ter uma ideia, a esta altura em suas gestões, os índices de Lula eram de 39% e os de Fernando Henrique Cardoso atingiam 56%. São números do primeiro mandato dos ex-presidentes. Eu não acredito. Vai no supermercado e depois me diga se você acredita.
Pela primeira vez também, embora em empate técnico, os eleitores julgaram que Dilma faz um governo melhor do que o de Lula. Não é de comemorar muito, já que Lula e Dilma são farinha do mesmo saco.
Mas são boas notícias boas para a oposição, que tenta antecipar o debate eleitoral. Serve de alerta, viu? No ninho tucano, a guerra fratricida pode pôr tudo a perder. A disputa entre as facções, em especial a comandada pelo ex-governador José Serra, só interessa ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, que vem cavando adeptos fora de sua área de atuação e pode tirar do PSDB o papel de protagonista da oposição. Dilma, do alto de sua fake popularidade, vai ficar só observando, enquanto dá um cargo aqui e ali para manter uma forte coalizão.