O MPT (Ministério Público do Trabalho) encontrou, na manhã desta
sexta-feira (8), 50 trabalhadores em condições precárias em uma obra do
banco Santander, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas (93 km de São
Paulo). Entre as irregularidades, estão a falta de banheiros,
acomodações insuficientes e colchões sem roupa de cama. Além disso, uma
caixa de energia foi localizada sem a tampa protetora, o que poderia
resultar em curto-circuito, risco de descarga elétrica e incêndio.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Cabelo em pé
A poderosa bancada ruralista no Congresso não está preocupada, no
momento, em derrubar vetos do Código Florestal, na esteira da questão
dos royalties do petróleo. O que preocupa mais os deputados e senadores
que a integram são as três Ações Diretas de Inconstitucionalidade
(Adins) no Supremo Tribunal Federal (STF) apresentadas pela Procuradoria
Geral da República em pontos que eles julgam favoráveis e que podem
preservar no código. Para deixá-los de cabelo em pé, o relator é o
ministro Luiz Fux. Como diz um líder do grupo ruralista, “ele é meio
ambientalista”.
Ah, que pena
A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da Confederação Nacional de
Agricultura (CNA), teve uma fazenda de sua família invadida pelo MST em
Tocantins, ao lado da rodovia Belém-Brasília, que foi interditada nos
dois sentidos.
O interessante é que foram camponesas que invadiram a propriedade da senadora líder dos fazendeiros. É a tal da Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina. E ainda disseram que era por causa do Dia Internacional da Mulher. Como se diz, então tá!
O interessante é que foram camponesas que invadiram a propriedade da senadora líder dos fazendeiros. É a tal da Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina. E ainda disseram que era por causa do Dia Internacional da Mulher. Como se diz, então tá!
Randolfe
Randolfe Rodrigues |
Só não contaram para Sérgio Cabral
É crônica de mais uma derrota anunciada na
guerra que já vem se arrastando desde o ano passado e envolveu também o
Palácio do Planalto, com o veto da presidente Dilma Rousseff aos artigos
que distribuíam o rico dinheiro que vem do mar a todos os estados. A
insistência não surtiu efeito e a palavra final, mais uma vez, caberá à
Justiça. Quando Executivo e Legislativo não se entendem, o Judiciário
entra em cena. E os outros dois poderes reclamam de ingerência. Culpa de
quem?
Como é um assunto ainda não debatido no Supremo Tribunal
Federal, é difícil fazer uma previsão, já que cabeça de juiz e mineração
(a barriga da mulher saiu do ditado depois do ultrassom) só depois da
apuração. Mas a primeira intervenção do STF indica que é bem possível
que a Corte decida a favor dos estados não produtores. Além de não
representar, de acordo com vários juristas, uma quebra de contrato, pesa
a decisão da semana passada, quando liminar do ministro Luiz Fux, que
mandava votar os vetos em ordem cronológica, foi derrubada em plenário.
Difícil
é entender o jogo político do governo federal nessa questão. Primeiro,
com o veto para favorecer o Rio de Janeiro, o Espírito Santo e São
Paulo, comprou briga feia com todos os outros estados. É claro que eles
tinham votos mais que suficientes para derrubar a canetada presidencial
de Dilma.
Depois, ainda tentou tumultuar, reeditando os vetos da
medida provisória. O que conseguiu com isso? Ganhar mais 24 horas, nada
mais. A votação ficou para o dia seguinte, entrou pela noite adentro e
os números são eloquentes de que era briga para não se comprar.
Assinar:
Postagens (Atom)