Quando o cidadão deve ao Estado ele tem que pagar em 15 dais senão tem seus bens penhorados. Já o Estado deve ao trabalhador e prefere o calote oficial. Até quando?
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Flagrante de homem descontrolado em Copacabana
Dia 26 de maio de 2011, 22:30h. De repente, o silêncio é quebrado por gritos histéricos de um homem de meia idade, na janela de seu apartamento no 8º andar de um prédio de classe média na Rua Tonelero, esquina de Siqueira Campos. Sob os gritos de "sai do governo, capeta" e palavras de baixo calão o "sem noção" quase caiu da janela não fosse a proteção de uma tela de nylon usada para proteger crianças. A figura só calou a boca depois da chegada da polícia. Passado duas horas, o homem voltar a berrar. A pergunta que não quer calar é a seguinte: quem seria o tal capeta do governo?
Conta de luz, a grande safadeza!
Há dois anos, durante entrevista com o presidente da Light/RJ, o blogueiro quis saber o porque de uma conta elétrica desproporcional ao que ele gasta. Ontem, o Jornal Nacional, deu o ar da graça, e fez uma matéria sobre o escárnio. Assista a entrevista e a reportagem, e veja se não é a "derrama" dos dias atuais (No Brasil Colônia, a derrama era um dispositivo que coagia o povo, para que estes zelassem pela arrecadação dos quintos reais). A safadeza continua!
Hino nacional é o cacete!
O vídeo acima é um retrato da zona em que se encontra o país. Até mesmo as Forças Armadas, (Soldados de um quartel de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul!) fazem troças e palhoças do "sacrossanto" hino nacional. Isso é que dá colocar o ex-guerrilheiro Zé Genuíno no ministério da Defesa.
A leitora Helena Nunes disse...
Não cometeram nenhum crime militar, passa muito longe de ser crime militar é só analisar a constituição federal, o resto é conversa fiada de apaixonados por uma letra que já não representa nada para a população brasileira, "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante...."; esse povo já estar rouco de tanto gritar pelas autoridades para que estas tomem providências com o descaso que há décadas tomou conta de nosso país. Dançar e cantarolar o hino de uma forma diferente do habitual é até uma honra ao símbolo nacional portanto quem deveria honrar não o faz, de que adianta cantar o hino nacional com imponência, e não cumprir com suas obrigações, não ter ética tampouco moral, grande hipocrisia.Os jovens militares devem continuar cumprindo suas funções com certeza são bravos heróis que ainda acreditam em sua pátria amada Brasil para isso foram servir ao exército brasileiro.Nós já conquistamos a nossa liberdade só precisamos saber usá-la, meditem no trecho do hino:
..."Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!"
Morreu por achar que matar árvores é crime
Assista o vídeo abaixo. Esqueça porém os patrocionadores do mesmo. Querem todos aparecer em cima da luta de Zé Cláudio, morto por defender a floresta amazônica. Mas fiquem com a mensagem dele!
Lula pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão, digo, votos
O então candidato à presidência da República Luís Inácio Lula da Silva, aparece junto ao corpo de Chico Mendes, discursando e pedindo votos
Assassinados no Pará com requintes de crueldade no dia da votação do Código Florestal na Câmara, os ambientalistas José Cláudio e Maria foram enterrados ontem. Nenhuma autoridade de peso compareceu. Nem mesmo representantes do governo federal. Apenas deputados do Pará.Não foi assim com o líder seringueiro Chico Mendes. Até 22 de dezembro de 1988, ele já era uma referência entre sindicalistas e ambientalistas do mundo inteiro por sua atuação em defesa da Amazônia, mas estava longe da popularização em escala mundial que seu nome ganharia então. Na Xapuri natal, a 188km de Rio Branco (AC), ele foi assassinato naquele dia, quando saía de casa.Três dias depois, Chico Mendes era enterrado. No cortejo até o cemitério, formado por cerca de 500 pessoas, rostos conhecidos eram vistos atrás de faixas — que exigiam justiça e reforma agrária, e lançavam Luiz Inácio Lula da Silva a candidato a presidente da República: a atriz Lucélia Santos, o jornaista Fernando Gabeira, Fábio Feldman (na época deputado pelo Partido Verde) e Lula, que, no velório, comparou o martírio de Chico Mendes aos de Cristo e Tiradentes.Dezesseis anos após a morte de Mendes, em 15 de fevereiro de 2005, já presidente, Lula também se destacaria, mas por sua ausência, no enterro da freira americana Dorothy Stang, assassinada três dias antes, em Anapu (PA). O presidente foi representado pelo então governador acreano, Jorge Viana (PT).Ontem, Lula não foi ao enterro do casal de ambientalistas no Pará, mas participou do velório do ex-senador Abdias Nascimento, no Rio.A seguir o texto de Carlos Mendes, especial para O Estado de S. PauloVinte dias antes de ser morto a tiros, o casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo enviou um documento ao Ministério Público Federal de Marabá denunciando o envolvimento de três madeireiras da região de Nova Ipixuna, no Pará, em crimes ambientais. O denúncia, a que o Estado teve acesso, cita as empresas Tedesco Madeiras, Madeireira Bom Futuro e Madeireira Eunápolis e mostra que a reserva de mata densa já foi quase toda destruída para retirada de madeira.No mesmo dia em que a denúncia foi protocolada no Ministério Público, 4 de maio, o procurador Tiago Modesto Rabelo pediu informações ao Ibama sobre os danos provocados por estas madeireiras na área de preservação do assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira, onde os líderes atuavam. Além do casal, nove assentados assinaram o documento.Uma das denúncias é a produção de carvão na região usada para abastecer empresas do polo siderúrgico de Marabá. De acordo com os assentados, na área existem 500 fornos de carvão construídos nos lotes das famílias. Para derrubar a floresta, as empresas pagam R$ 30 pelo metro cúbico de madeira cujo valor no mercado internacional atinge R$ 1,2 mil. "Os assentados mais frágeis e entusiasmados com a possibilidade de ganhar dinheiro se submetem a essa exploração", diz o documento.Investigação. O delegado Silvio Maués, diretor de Polícia Judiciária do Interior do Pará, disse ontem que o casal não registrou nenhum boletim de ocorrência sobre as ameaças que sofria. Segundo ele, a polícia está na região para prender os assassinos. Ele informou que todas as pistas estão sendo investigadas, mas considera que ainda é cedo para revelar detalhes sobre o trabalho policial. José Cláudio e Maria foram executados na terça-feira, em uma estrada vicinal da região.A perícia criminal teve dificuldades para iniciar os trabalhos em Nova Ipixuna, por causa da grande quantidade de curiosos, mas garantiu peças importantes de um quebra-cabeças que pode apontar os responsáveis pelas mortes. Os ambientalistas foram atingidos principalmente na lateral esquerda dos corpos, o que indica a direção dos disparos.Segundo o perito criminal José Augusto Andrade, o entorno do atentado também foi todo investigado pelos peritos. "Nos casos de emboscadas, assim como em todos os casos de perícia em locais de crime, a gente trabalha com um limite do entorno do sinistro", explicou. A moto do casal, com manchas de sangue, foi analisada. Os peritos trabalham ainda na verificação dos pertences encontrados com as vítimas. O órgão trabalha com um prazo legal de 10 dias para a conclusão dessas perícias.Na manhã desta quinta-feira, 26, cerca de 2 mil pessoas acompanharam o enterro do casal, em Marabá. Além de familiares e amigos, o sepultamento foi acompanhado por líderes sindicais e militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura.
O então candidato à presidência da República Luís Inácio Lula da Silva, aparece junto ao corpo de Chico Mendes, discursando e pedindo votos |
Assassinados no Pará com requintes de crueldade no dia da votação do Código Florestal na Câmara, os ambientalistas José Cláudio e Maria foram enterrados ontem. Nenhuma autoridade de peso compareceu. Nem mesmo representantes do governo federal. Apenas deputados do Pará.
Não foi assim com o líder seringueiro Chico Mendes. Até 22 de dezembro de 1988, ele já era uma referência entre sindicalistas e ambientalistas do mundo inteiro por sua atuação em defesa da Amazônia, mas estava longe da popularização em escala mundial que seu nome ganharia então. Na Xapuri natal, a 188km de Rio Branco (AC), ele foi assassinato naquele dia, quando saía de casa.
Três dias depois, Chico Mendes era enterrado. No cortejo até o cemitério, formado por cerca de 500 pessoas, rostos conhecidos eram vistos atrás de faixas — que exigiam justiça e reforma agrária, e lançavam Luiz Inácio Lula da Silva a candidato a presidente da República: a atriz Lucélia Santos, o jornaista Fernando Gabeira, Fábio Feldman (na época deputado pelo Partido Verde) e Lula, que, no velório, comparou o martírio de Chico Mendes aos de Cristo e Tiradentes.
Dezesseis anos após a morte de Mendes, em 15 de fevereiro de 2005, já presidente, Lula também se destacaria, mas por sua ausência, no enterro da freira americana Dorothy Stang, assassinada três dias antes, em Anapu (PA). O presidente foi representado pelo então governador acreano, Jorge Viana (PT).
Ontem, Lula não foi ao enterro do casal de ambientalistas no Pará, mas participou do velório do ex-senador Abdias Nascimento, no Rio.
A seguir o texto de Carlos Mendes, especial para O Estado de S. Paulo
Vinte dias antes de ser morto a tiros, o casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo enviou um documento ao Ministério Público Federal de Marabá denunciando o envolvimento de três madeireiras da região de Nova Ipixuna, no Pará, em crimes ambientais. O denúncia, a que o Estado teve acesso, cita as empresas Tedesco Madeiras, Madeireira Bom Futuro e Madeireira Eunápolis e mostra que a reserva de mata densa já foi quase toda destruída para retirada de madeira.
No mesmo dia em que a denúncia foi protocolada no Ministério Público, 4 de maio, o procurador Tiago Modesto Rabelo pediu informações ao Ibama sobre os danos provocados por estas madeireiras na área de preservação do assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira, onde os líderes atuavam. Além do casal, nove assentados assinaram o documento.
Uma das denúncias é a produção de carvão na região usada para abastecer empresas do polo siderúrgico de Marabá. De acordo com os assentados, na área existem 500 fornos de carvão construídos nos lotes das famílias. Para derrubar a floresta, as empresas pagam R$ 30 pelo metro cúbico de madeira cujo valor no mercado internacional atinge R$ 1,2 mil. "Os assentados mais frágeis e entusiasmados com a possibilidade de ganhar dinheiro se submetem a essa exploração", diz o documento.
Investigação. O delegado Silvio Maués, diretor de Polícia Judiciária do Interior do Pará, disse ontem que o casal não registrou nenhum boletim de ocorrência sobre as ameaças que sofria. Segundo ele, a polícia está na região para prender os assassinos. Ele informou que todas as pistas estão sendo investigadas, mas considera que ainda é cedo para revelar detalhes sobre o trabalho policial. José Cláudio e Maria foram executados na terça-feira, em uma estrada vicinal da região.
A perícia criminal teve dificuldades para iniciar os trabalhos em Nova Ipixuna, por causa da grande quantidade de curiosos, mas garantiu peças importantes de um quebra-cabeças que pode apontar os responsáveis pelas mortes. Os ambientalistas foram atingidos principalmente na lateral esquerda dos corpos, o que indica a direção dos disparos.
Segundo o perito criminal José Augusto Andrade, o entorno do atentado também foi todo investigado pelos peritos. "Nos casos de emboscadas, assim como em todos os casos de perícia em locais de crime, a gente trabalha com um limite do entorno do sinistro", explicou. A moto do casal, com manchas de sangue, foi analisada. Os peritos trabalham ainda na verificação dos pertences encontrados com as vítimas. O órgão trabalha com um prazo legal de 10 dias para a conclusão dessas perícias.
Na manhã desta quinta-feira, 26, cerca de 2 mil pessoas acompanharam o enterro do casal, em Marabá. Além de familiares e amigos, o sepultamento foi acompanhado por líderes sindicais e militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura.
Assinar:
Postagens (Atom)