A falta de interesse pela escola é o principal motivo que leva o jovem brasileiro a evadir. A pesquisa Motivos da Evasão Escolar, lançada nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas - FGV-RJ, revela que 40% dos jovens de 15 a 17 anos que evadem deixam de estudar simplesmente porque acreditam que a escola é desinteressante. De fato. Assistam o vídeo do JN.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Vitrine cara
A medida provisória 532 traz uma novidade sobre o álcool. Até agora, ele era considerado um produto agrícola, por causa da cana-de-açúcar. Pelo menos, era esta a interpretação que o governo fazia. Com a MP, o Palácio do Planalto deixa claro que ele passa a ser tratado como um combustível. É claro que há uma razão para que isso seja objeto de uma medida provisória. É que o álcool agora passa a ficar no crivo da Agência Nacional do Petróleo (ANP). E vira mais uma vitrine do Brasil como combustível natural.
Família de floristas é atacada pelo choque de ordem na Praça Saens Pena, Rio de Janeiro
Por Patrick Granja.
Há duas semanas, o prefeito Eduardo Paes implementou o choque de ordem permanente na Tijuca. A medida inclui a presença ostensiva de guardas municipais no entorno da tradicional Praça Saen Pena, na zona norte da cidade. No dia 2 de maio, o quiosque da mais antiga floricultura de rua da Saens Pena foi atacado por agentes de repressão do velho Estado. Os filhos de dona Elzi, proprietaria do quiosque foram agredidos pelos guardas que tentavam roubar sua mercadoria. Segundo a GM, dona Elzi não teria apresentado a documentação necessária para expor suas flores do lado de fora do quiosque.
Como forma de protesto, os filhos de dona Elzi iniciaram um abaixo assinado para repudiar a violenta ação dos guardas municipais. Quando nossa equipe de reportagem esteve no local, o documento já possuia mais de mil assinaturas. As pessoas que quiserem assinar devem comparecer ao quiosque de dona Elzi, na ru Soares da Costa, esquina com a praça Saens Pena, ou entrar em contato com Débora, filha de dona Elzi (93578744 / deboramsoares@hotmail.com)
Pra onde voar?
Com a saída do ex-senador Jorge Bornhausen (SC) do partido, já se especula no DEM, em tom de brincadeira, claro, quem o sucederá como presidente de honra da legenda. O primeiro nome da lista, como não poderia deixar de ser, é o do ex-prefeito do Rio, o polêmico César Maia. A outra hipótese perdeu força nos últimos dias. O ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) aceitou convite do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para ser conselheiro de estatais paulistanas. Um sinal de que também pode ir para o novo PSD.
Amor bandido
Bonnie Parker, mulher de Clyde Barrow |
Parece que, finalmente, o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) vai conseguir exorcizar o fantasma de seu tesoureiro na campanha de 1989, Paulo César Farias. Processado pelo Ministério Público por crime de improbidade administrativa, Collor foi inocentado, depois de vários recursos, pelo Superior Tribunal de Justiça. Inocentado talvez não seja o termo apropriado. Collor escapou da punição porque os ministros do STJ entenderam que a lei não poderia retroagir para prejudicar o réu. É um preceito constitucional. O crime do ex-presidente teria sido cometido durante a campanha que o levou ao Palácio do Planalto em 1989. A Lei de Improbidade Administrativa é de 1992.
O caçador de marajás fez uma campanha eletrizante em 1989, disputando contra pesos-pesados como Luiz Inácio Lula da Silva, que foi para o segundo turno; Mário Covas, que era o principal líder do PSDB na época e Leonel Brizola, que disputava sua primeira eleição presidencial, depois de voltar do exílio e governar o Rio de Janeiro. PC Farias, que depois seria assassinado, era o tesoureiro da campanha e ficou responsável pela administração dos restos dos trabalhos, uma fortuna. Collor se beneficiou desses restos e acabou afastado da Presidência da República, com a abertura de seu processo de impeachment.
Hoje, Collor está de volta à vida pública, é aliado do governo petista da presidente Dilma Rousseff e foi aliado do governo do ex-presidente Lula, o “sapo barbudo” na época da campanha de 1989. É assim a política brasileira. O mundo gira, o tempo passa e a memória dos eleitores, que já não se lembram em quem votaram em outubro, é fraca.
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