Suzana Vieira mostrou que é preciso ter peito pra cantar no Faustão. Confira!
domingo, 19 de dezembro de 2010
Os espinhos de Dilma
A presidente eleita Dilma Rousseff está quase concluindo a montagem do primeiro escalão de seu governo, mas ainda esbarra em algumas pendências, e não está gostando nem um pouco da situação. Por exemplo, com o PSB, partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Onde tem Ciro Gomes (PSB-CE), tem problema. Dilma impôs o nome de Ciro puxando o tapete dos socialistas e os deixando em pé de guerra. Ele deve assumir o Ministério da Integração Nacional, cargo que Campos queria dar ao seu secretário Fernando Bezerra que vai mamar na vaca ou pode ser deslocar para o Ministério de Portos, que ganhará o reforço dos aeroportos. Isso, se ele conseguir explicar as denúncias de que é alvo. Tem que ter sempre um escândalo básico!
Eduardo Campos pode até engolir em seco, mas a bancada do PSB no Congresso não conseguiu digerir a arrumação de Dilma. E reclama uma terceira pasta., pouco poder ninguém quer. Está difícil, principalmente depois que o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) recusou o Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda por ser criado. E, com isso, não abriu vaga para o presidente do PT, José Eduardo Dutra (SE), seu suplente, assumir uma cadeira no Senado.
O PMDB, que foi alvo de pesadas acusações de Ciro Gomes, faz cara de paisagem diante da possibilidade de ele assumir o ministério. O presidente do partido e vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), contemporizou e buscou pôr água na fervura para não complicar ainda mais a situação, por agora, mas o ano que vem... promete! Viva!
Eduardo Campos pode até engolir em seco, mas a bancada do PSB no Congresso não conseguiu digerir a arrumação de Dilma. E reclama uma terceira pasta., pouco poder ninguém quer. Está difícil, principalmente depois que o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) recusou o Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda por ser criado. E, com isso, não abriu vaga para o presidente do PT, José Eduardo Dutra (SE), seu suplente, assumir uma cadeira no Senado.
O PMDB, que foi alvo de pesadas acusações de Ciro Gomes, faz cara de paisagem diante da possibilidade de ele assumir o ministério. O presidente do partido e vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), contemporizou e buscou pôr água na fervura para não complicar ainda mais a situação, por agora, mas o ano que vem... promete! Viva!
Outra pendência é o PT de Minas, que não tem um nome que agrade a todos para o Ministério da Cultura, que Dilma reservou ao estado. O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, chegou a ser cogitado, mas deve mesmo acompanhar o presidente Lula em seu instituto. Um novo nome terá de ser tirado da cartola.
UNE - União Nacional dos Espertos
A União Nacional dos Estudantes (UNE) recebe R$ 30 milhões de indenização do governo. Pelo jeito, os líderes estudantis fizeram a lição de casa sobre como conseguir dinheiro do governo.
O curioso é que a indenização é para pagar o prédio da UNE destruído durante a ditadura militar. Naquela época, era o tucano José Serra quem pontificava por lá.
Porteira fechada
O PCdoB bem que estava de olho, mas já foi avisado de que não levará o Ministério dos Esportes de porteira fechada. O atual ministro, Orlando Silva, vai presidir a Autoridade Olímpica, que deve ganhar status de ministério. A ministra será a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), ex-prefeita de Olinda. Mas as empresas de gestão dos recursos e do patrimônio para a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 serão da cota pessoal da presidente eleita Dilma Rousseff.
Disputa na zona (do PT!)
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é dado como o favorito para assumir o Ministério da Saúde, mas balançou, por causa da disputa interna do PT pela presidência da Câmara dos Deputados. Ele entrou muito duro em favor da candidatura de Cândido Vaccarezza (PT-SP), que acabou derrotado pelo deputado Henrique Maia (PT-RS). Petistas dizem que ele deveria ter sido mais cuidadoso.
A corrente Mensagem do PT não queria votar em Marco Maia (RS) na disputa interna no partido pela presidência da Câmara dos Deputados. Estava fechada com Arlindo Chinaglia (PT-SP), que esticou o quanto pôde a sua candidatura, mas acabou obrigado a desistir da disputa. É que a Mensagem preferia Arlindo, mas queria menos ainda que Cândido Vaccarezza (PT-SP) vencesse a briga dentro da bancada. Deu Marco Maia.
A corrente Mensagem do PT não queria votar em Marco Maia (RS) na disputa interna no partido pela presidência da Câmara dos Deputados. Estava fechada com Arlindo Chinaglia (PT-SP), que esticou o quanto pôde a sua candidatura, mas acabou obrigado a desistir da disputa. É que a Mensagem preferia Arlindo, mas queria menos ainda que Cândido Vaccarezza (PT-SP) vencesse a briga dentro da bancada. Deu Marco Maia.
O juiz Fuhrer quer segredo de seu mau caratismo, mas não vai ter não
STF - Ministro determina que processo contra presidente do STJ não tramite sob sigilo
O Fuhrer Ari Pargendler |
Por decisão do ministro Celso de Mello, do STF, a Pet 4848 que tem como requerido o presidente do STJ, Ari Pargendler, não tramitará no Supremo sob segredo de Justiça.
Ao fundamentar sua decisão, o ministro destacou que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério.
"Nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula de publicidade", afirmou.
Celso de Mello destacou ainda que a Assembleia Nacional Constituinte, "em momento de feliz inspiração" repudiou o compromisso do Estado com o mistério e com o sigilo, que fora tão "fortemente realçado sob a égide autoritária do regime político anterior". Dessa forma, a nova CF/88 expôs o Estado, em plenitude, ao princípio democrático da publicidade.
Portanto, explicou o ministro, "somente em caráter excepcional os procedimentos penais poderão ser submetidos ao (impropriamente denominado) regime de sigilo". Segundo ele, tal medida não deve se converter em prática processual sob pena de "deslegitimação dos atos a serem realizados no âmbito da causa penal".
"É por essa razão que o STF tem conferido visibilidade a procedimentos penais originários em que figuram, como acusados ou como réus, os próprios membros do Poder Judiciário, pois os magistrados, também eles, como convém a República fundada em bases democráticas, não dispõem de privilégios nem possuem gama mais extensa de direitos e garantias que os outorgados, em sede de persecução penal, aos cidadãos em geral", destacou.
Para o relator, o princípio republicano se revela essencialmente incompatível com tratamentos diferenciados e o privilégio pessoal não tem qualquer suporte constitucional. "Nada pode autorizar o desequilíbrio entre os cidadãos da República. Nada deve justificar a outorga de tratamento seletivo que vise dispensar determinados privilégios, ainda que de índole funcional, a certos agentes públicos", ressaltou em sua decisão.
O ministro argumentou ainda que não vê motivo para que estes autos tramitem em segredo de justiça, pois não existe expectativa de privacidade naquelas situações em que o objeto do litígio penal – amplamente divulgado tanto em edições jornalísticas quanto em publicações veiculadas na internet – já foi exposto de modo público e ostensivo.
Com esses argumentos, o ministro Celso de Mello determinou a reautuação do processo para que não continue a tramitar em regime de sigilo.
Ao final, considerou relevante que o procurador-geral da República seja ouvido sobre a "exata adequação típica dos fatos narrados neste procedimento penal".
Retrospectiva
Em 20/10 o até então estagiário na época do tribunal, M.P.S., registrou na 5ª delegacia da Polícia Civil do DF o BO 5019/10 por "injúria real".
Motivo da ocorrência: agressão verbal e demissão pelo presidente do STJ, ministro Ari Pargendler.
Segundo a ocorrência, durante a espera em uma fila de um banco, enquanto o ministro realizava transações bancárias, o ex-estagiário aguardava atrás da linha demarcada.
Incomodado, o ministro pediu para que ele se afastasse. Ao contestar o presidente da Corte, obteve a seguinte resposta: "Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui".
Uma hora depois do episódio, a carta de dispensa do estagiário estava em cima da mesa do chefe do setor onde trabalhava.
Lugar de juiz ladrão é na cadeia
A PF deflagrou na manhã de quinta-feira a Operação MAET, com objetivo de apurar corrupção no TJ/TO. Segundo informações da PF, foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento alguns advogados e até desembargadores, entre eles a presidente do TJ, Willamara Leila. Ao todo foram nove mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva nas cidades de Palmas e Araguaína.
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