O caso Varig é uma séria injustiça, ainda sem solução porque mexe com grandes interesses. Grave, pois traz em si o registro de uma era, a biografia de uma coletividade que expressou sua voz, mas que foi sufocada pela insensibilidade de tantos brasileiros e pela mão sempre invisível de um governo canalha. Uma história que certamente ninguém quer ver acontecer outra vez. E que, quem sabe, tenha outro final. Recentemente, me deparei com o um vídeo em que o deputado Átila Nunes, fala o que eu gostaria falar. Meu colega na TVE e Rádio Band ele elucida a pouca vergonha do governo e, princialmente, da justiça - na minha opinião a pior das três instituições. Haja vista que se encontra na rabeira de todas as de pesquisas de opinião pública. Confira!
quinta-feira, 15 de junho de 2017
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Soy loco por ti, America
Soy loco por ti, America é uma das canções mais
conhecidas de Caetano Veloso, ativista das causas esquerdistas. A ele, na tarde
deste último domingo, se juntaram, em uma manifestação na orla de Copacabana,
figurinhas carimbadas do meio artístico, como o ator Wagner Moura, Mano Brown e
Criolo, além personalidades não menos notórias do meio político, como Lindberg
Farias (PT-RJ) e Alessandro Molon (Rede-RJ).
Pediam fora, Temer e diretas já. Faz um ano, aliás,
que pedem a saída do presidente por ser, supostamente, “golpista” ou
“ilegítimo” no cargo, embora tenham sufragado a chapa com seu nome na eleição
de 2014. Orgulham-se, também, da Constituição Cidadã de 1988. Referida Carta
prevê, em seu artigo 81, parágrafo 1º, eleições indiretas para o caso de vacância
do cargo presidencial num contexto como o presente, mas, alheios a tudo, gritam
por diretas já.
Em 2016, essa mesma turma urrava ser absurdo acabar
com o Ministério da Cultura, mas há dias seus companheiros de credo e de luta
incendiaram e destruíram partes deste e de outros ministérios importantes em
Brasília – nova contradição. Para não me alongar, finalizo com uma constatação:
pedem aqui eleições diretas mas, “loucos pela América” e internacionalistas que
são, esquivam-se de pedir o mesmo para a vizinha Venezuela, cujo desgoverno –
absolutamente ilegítimo – é ostensivamente apoiado pelo PT e demais partidos
satélites. Agindo assim, nossos artistas, que se acham grandes humanistas,
ignoram a fome, a dor, a penúria e a ausência de liberdade do sofrido povo
daquele país.
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