Mesmo com todos os incentivos e leis já conquistadas a favor da maior participação partidária feminina, as mulheres brasileiras ainda ocupam cerca de 10% dos cargos políticos da Câmara e do Senado – situação que põe o Brasil atrás de países como Arábia Saudita, Iraque e a Índia que, tradicionalmente, renegam os direitos femininos”. Ainda: “dos mais de 190 países listados, o Brasil encontra-se na 116ª colocação quando o assunto é a representatividade feminina na política”.
São dois trechos de autoria da ministra Luciana Lóssio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela foi nomeada pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Os problemas de Dilma na Justiça, melhor deixar para lá.
Antes, como advogada, Luciana Lóssio tem no currículo inúmeras sustentações orais no TSE. Defendeu, por exemplo, José Roberto Arruda (DEM-DF), Rogério Rosso (PMDB-DF) e Roseana Sarney (PMDB-MA), quando eram governadores.
Em pleno domingo de carnaval, melhor deixar a ministra Luciana Lóssio para lá, embora seja importante ressaltar que mais mulheres atuantes na política e no Judiciário certamente dariam um salto de qualidade tanto em nosso Parlamento quanto nos nossos tribunais.
Mesmo que sejam chatas, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que atua até em pleno carnaval. Sexta-feira, fez questão de postar, ela própria, vídeo atacando o governo: “ao invés de se preocuparem em criar empregos aqui, estão exportando empregos”.
Então, melhor esperar um novo “tempo de conversão, silêncio, oração, penitência e jejum” para nossos nobres parlamentares. Na verdade, o convite é para os fiéis, para a celebração da Quarta-feira de Cinzas, que terá uma das missas, às 15h, celebrada pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, no Santuário Nossa Senhora da Piedade.
Uma igreja escolhida a dedo, bem apropriada. Como Nossa Senhora da Piedade é a padroeira de Minas Gerais, melhor rezar para que tenha piedade e faça com que os nossos políticos façam a devida penitência diante de seus atos.
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