A confirmação do magnata Donald Trump para a disputa presidencial dos Estados Unidos representa, também, a consolidação de um enorme retrocesso para o conservadorismo – entendido no seu sentido original, o de conservar instituições.
O Partido Republicano e suas principais lideranças, após a derrota nas duas últimas eleições para a Casa Branca, captaram a necessidade de conquistar grupos que não pertenciam, a princípio, ao seu conjunto de eleitores.
Em outras palavras, buscaram se renovar e até redefinir antigos dogmas a fim de captar os anseios dos ativistas de direitos humanos, hispânicos, negros, de um público mais jovem e por aí vai. Tal prática não é exclusividade dos republicanos.
O próprio PSDB, partido identificado até certo ponto como conservador, apesar da nomenclatura de social-democrata, buscou se aproximar nas eleições de 2014 de grupos cujos interesses o PT e partidos mais à esquerda eram tradicionais procuradores. Avançar em questões sociais, pautando-se em princípios conservadores – repito, no sentido de conservar instituições – derruba o tabu de que o progressismo é o monopolizador das causas socias.
Um grande avanço. Infelizmente, Trump, que nada mais representa do que o discurso populista, barrou tal evolução. O ex-governador da Flórida Jeb Bush, derrotado nas primárias republicanas, escreveu no The Washington Post que o magnata não é o futuro do país e nem do partido. Aproveitando a deixa, digo o óbvio: o populismo não é o futuro do conservadorismo.
A confirmação do magnata Donald Trump para a disputa presidencial dos Estados Unidos representa, também, a consolidação de um enorme retrocesso para o conservadorismo – entendido no seu sentido original, o de conservar instituições.
O Partido Republicano e suas principais lideranças, após a derrota nas duas últimas eleições para a Casa Branca, captaram a necessidade de conquistar grupos que não pertenciam, a princípio, ao seu conjunto de eleitores.
Em outras palavras, buscaram se renovar e até redefinir antigos dogmas a fim de captar os anseios dos ativistas de direitos humanos, hispânicos, negros, de um público mais jovem e por aí vai. Tal prática não é exclusividade dos republicanos.
O próprio PSDB, partido identificado até certo ponto como conservador, apesar da nomenclatura de social-democrata, buscou se aproximar nas eleições de 2014 de grupos cujos interesses o PT e partidos mais à esquerda eram tradicionais procuradores. Avançar em questões sociais, pautando-se em princípios conservadores – repito, no sentido de conservar instituições – derruba o tabu de que o progressismo é o monopolizador das causas socias.
Um grande avanço. Infelizmente, Trump, que nada mais representa do que o discurso populista, barrou tal evolução. O ex-governador da Flórida Jeb Bush, derrotado nas primárias republicanas, escreveu no The Washington Post que o magnata não é o futuro do país e nem do partido. Aproveitando a deixa, digo o óbvio: o populismo não é o futuro do conservadorismo.