Por mais que eu esteja do lado do Ministério Público e do Judiciário, eu acho que as medidas votadas pelo Congresso no sentido de mostrar que o judiciário está extrapolando, é fruto da falta de prestígio e de credibilidade das duas instituições.
De forma contumaz presenciamos o abuso de poder dessa gente que não quer definir limites. Juízes que dão carteirada, juízes que negociam sentenças, juízes que não abrem mão de suas benesses etc e tal. Existe, sim, um abuso de autoridade e desrespeito a constituição. Vou usar uma interjeição bem paraense, que nesse caso significa algo semelhante a uma aberração: Égua! Tá virando moda quebrar sigilo de jornalista, mesmo que para isso a garantia constitucional seja estuprada pelo Judiciário e MP.
Hoje mesmo, o juiz Rubens Pedreiro Lopes, (a tal da égua que me refiro!) do Departamento de Inquéritos Policiais de São Paulo, determinou a quebra do sigilo de dados telefônicos da jornalista Andreza Matais, editora da Coluna do Estadão, do Estado. A medida, mantida sob sigilo, foi tomada no dia 8 de novembro. E o ministério público concordou em rasgar a Constituição. Há poucos meses atrás, em Curitiba, os Jornalistas que divulgaram salários de magistrados foram alvos de ações. Profissionais da Gazeta do Povo foram processados 37 vezes. Magistrados e promotores receberam acima do teto constitucional em 2015. Vingança barata do judiciário!
Aqui no RJ por exemplo existe um desembargador, que já foi presidente do Tribunal de Justiça, e quer se reeleger novamente. Detalhe: ele está de olho no tal do foro privilegiado, porque seu nome está na delação premiada da Delta.
Em resumo pode não ser dessa vez. Mas, o judiciário está na mira da sociedade. O povo já não aguenta mais! E não venham me dizer que já existe o Conselho Nacional de Justiça que punem os juízes que extrapolam – conta outra! O corporativismo entre esses “deuses” é vergonhoso!
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