A empresa MARÍTIMA PETRÓLEO tinha maior parte dos contratos para plataformas
da Petrobrás. "Marítima Petróleo" comprou metade do Estaleiro Mauá. A
Marítima era de German Efromovich, sócio de Omar Catito Peres.
A
Marítima Petróleo, empresa especializada no gerenciamento da construção e
reforma de plataformas marítimas para a Petrobrás, assinou contrato de
compra de 50% do Estaleiro Mauá, localizado em Niterói (RJ).
A
empresa ficou conhecida na gestão do então presidente da Petrobrás, Joel
Mendes Rennó, nomeado por Itamar, POR TER GANHO A MAIOR PARTE DAS
LICITAÇÕES PARA CONSTRUIR E REFORMAR PLATAFORMAS DE PRODUÇÃO E
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO de petróleo nos últimos anos, apesar de ser
apenas um escritório de gerenciamento. (Foi Itamar, quem também nomeou
Omar Catito Peres secretário da Indústria e Comércio de MG).
No
final de sua vida, o jornalista Paulo Francis foi atormentado por um
processo judicial. Francis havia dito no programa “Manhattan Connection”
que “os diretores da Petrobras todos têm conta na Suíça.” Renó, usando
dinheiro da Petrobras o processou - perdeu a ação, mas tirou a vida de
Paulo Francis. Hoje sabemos que a denúncia de Paulo Francis era
verdadeira.
No final de 1997, a empresa de Omar, com um capital
de apenas R$ 5,33 milhões, detinha encomendas da estatal no valor de US$
1,7 bilhão.
O estaleiro Mauá ficou praticamente fechado e passou
para as mãos dos empresários Omar Perez e André Amorim. Mas, de acordo
com Perez, o projeto da Marítima era passar a produzir no Brasil parte
dos equipamentos para as plataformas que está construindo para a
Petrobras.
Segundo ele, a empresa tinha contratos para construir
nove plataformas, com opção para mais duas. Segundo a Folha apurou na
Petrobras, essas opções foram canceladas porque a Marítima atrasou a
entrega de outras quatro unidades semelhantes a elas.
A empresa
quis também obter contratos para construir navios. Nos anos 70, quando
pertencia ao empresário Paulo Ferraz, o Mauá chegou a ter 7.000
empregados. Quando Omar e German compraram a empresa tinha 150.
A
pergunta que não quer calar é a seguinte: De onde saiu o dinheiro para a
compra do falido estaleiro Mauá por Omar e German. Do BNDES? Para quem
Omar e German venderam o Mauá, para a China? Se a dívida foi feita
através do BNDES ela foi quitada?