“O papel do PMDB nesta hora é formatar. O PMDB, que é o maior partido,
precisa cumprir um papel importante na coalizão e não apenas ser chamado
nessas horas para fazer ajuste que não tem começo, meio nem fim”,
reclamou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao comentar o
encontro com ministros e o vice-presidente Michel Temer (PMDB).
E não demorou a deixar mais claro a insatisfação: “Não precisa de bom entendedor nem de meia palavra. A conta para economizar vai sair cara”. E depois de atacar o PT, avisou: “A coalizão da presidente Dilma é capenga”.
Na saída do encontro, coube à ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) – e apenas a ela – dar declarações sobre o jantar. Ela disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi contundente e garantiu que o PMDB vai apoiar a aprovação das duas medidas provisórias que apertam com força o cinto dos gastos públicos, inclusive com cortes drásticos em benefícios sociais.
Depois veio a pérola da noite, digna de registro no anedotário político brasileiro. Indagada se houve reclamações de que o PMDB só é chamado para apagar incêndios, a ministra Kátia Abreu, no encontro com ministros petistas e caciques peemedebistas, tucanou e afirmou: “Não eram reclamações, eram observações”. Ah! Menos mal...
Mas o melhor ainda estava por vir. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o rebelde com causa que derrotou o PT de Arlindo Chinaglia (SP) de goleada e em primeiro turno na disputa pelo comando da Casa, fez duas refeições. Almoçou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), e jantou no encontro na casa de Michel Temer.
E fez vigorosa defesa da aprovação das medidas impopulares apresentadas pelo governo, surpreendendo até os seus próprios colegas de partido e outros aliados. Como se trata de Eduardo Cunha, de duas, uma: ou os cargos de segundo escalão foram garantidos no almoço, ou ele janta o governo na hora de votar.
E não demorou a deixar mais claro a insatisfação: “Não precisa de bom entendedor nem de meia palavra. A conta para economizar vai sair cara”. E depois de atacar o PT, avisou: “A coalizão da presidente Dilma é capenga”.
Na saída do encontro, coube à ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) – e apenas a ela – dar declarações sobre o jantar. Ela disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi contundente e garantiu que o PMDB vai apoiar a aprovação das duas medidas provisórias que apertam com força o cinto dos gastos públicos, inclusive com cortes drásticos em benefícios sociais.
Depois veio a pérola da noite, digna de registro no anedotário político brasileiro. Indagada se houve reclamações de que o PMDB só é chamado para apagar incêndios, a ministra Kátia Abreu, no encontro com ministros petistas e caciques peemedebistas, tucanou e afirmou: “Não eram reclamações, eram observações”. Ah! Menos mal...
Mas o melhor ainda estava por vir. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o rebelde com causa que derrotou o PT de Arlindo Chinaglia (SP) de goleada e em primeiro turno na disputa pelo comando da Casa, fez duas refeições. Almoçou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), e jantou no encontro na casa de Michel Temer.
E fez vigorosa defesa da aprovação das medidas impopulares apresentadas pelo governo, surpreendendo até os seus próprios colegas de partido e outros aliados. Como se trata de Eduardo Cunha, de duas, uma: ou os cargos de segundo escalão foram garantidos no almoço, ou ele janta o governo na hora de votar.