Uma ação por Lucros cessantes, no valor de 350 milhões de reais, distribuída por Sidney Saad Angulo, um dos donos do Complexo impresarial Eb Business Park/SP, em face do Banco do Brasil, corre em segredo de justiça no TJ de São Paulo. O Banco se comprometeu alugar um prédio no luxuoso Complexo Empresarial, através da Imobiliária Cushman, localizado na Lapa, vizinho das multinacionais Alston, Nike entre outras. A negociação estava sendo conduzida em 2013, pelo gerente Sandro José Franco, hoje diretor da área internacional do BB.
Segundo uma fonte da área internacional do Banco, em Brasília, que passou a história para o blogueiro, a Cushman fechou o negócio com banco, mas o banco "falhou" por não fazer a prospecção do prédio, como determina as normas do BB. Ocorre que o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na pessoa de sua presidente, Juvandia Moreira, da CUT/PT, pressionou o banco, argumentando a "tal" falta de prospecção, para que a mudança não fosse feita alegando ainda que o local onde foi construído o prédio estaria contaminado por metais pesados. Para este prédio iriam todos os funcionários que hoje trabalham no centro velho de São Paulo e que, por coincidência, não queriam a mudança para a Lapa, pela distância e falta de fácil acesso.
Desde 1979, sete presidentes passaram pelo Sindicato. Augusto Campos
(1979 a 1985); Luiz Gushiken (1985 a 1988); Gilmar Carneiro (1988 a
1994); Ricardo Berzoini (1994 a 2000); João Vaccari (2000 a 2005); Luiz
Cláudio Marcolino (2005 a 2011); e a atual presidenta Juvandia Moreira
(2011 a 2014), a primeira mulher a exercer a função.
O "X" da questão é: por que será que essa ação corre em segredo de justiça? Dida, como é conhecido o presidente do Banco do Brasil, não fala sobre o assunto nem que a vaca tussa...