Quanto menos se espera aparece uma rica alma para atazanar a vida dos corruptos. O ex-presidente Fernando Collor, escafedeu-se do poder graças às denúncias de um dos seus ex-motoristas, Eriberto França. E agora, como efeito de uma bomba retardada, do nada surge um ator, que toma conta no palco da ética, e leva ao delírio uma plateia chamada Brasil.
E como o veneno da cobra que cura a vítima de sua picada, Bernardo Cuñat Cerveró, como filho de um corrupto, usa seu celular e grava, na surdina, a reunião de que participavam o senador do PT, Delcídio do Amaral, acompanhado de seu assessor, e o advogado Edson Ribeiro, que continha uma maquiavélica trama para propiciar a fuga do pai de Bernardo para fora do país.
Esse relato, transcrito por toda a imprensa, é de estarrecer. Citados também nessa gravação, alguns ministros do Supremo, como se cúmplices fossem dessa quadrilha, deram uma resposta célere à altura do gravíssimo crime que esses crápulas estavam cometendo. Já presos, Delcídio e o banqueiro André Esteves, também participante dessa máfia petista, contam seus dias atrás das grades. Porém, esse evento, que em boa hora foi escancarado por Bernardo Cerveró ao Brasil e ao mundo, certamente não vai atingir somente o Planalto e o Lula. Espera-se que também decrete o fim dessa era petista. E que outros atores, filhos dignos desta pátria, como Bernardo Cuñat Cerveró, se disponham a ajudar e exterminar esse cancro da corrupção do país.