Sabe o esquema do mensalão, aquele que levou líderes de peso do PT para a
prisão depois do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)? Pois é. O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de nada sabia. Sabe o
decreto que instituiu a Política Nacional de Participação Social e o
Sistema Nacional de Participação Social? A presidente Dilma Rousseff
(PT) também não sabia. Assinou e não leu?
Conhecida por seu estilo centralizador e chamada pelos próprios colegas de partido de “gerentona”, é claro que Dilma jamais assinaria matéria sobre um tema tão polêmico como esse sem antes tomar os devidos cuidados. E, pelo jeito, como subscreveu o projeto gestado pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, é porque concorda com o seu teor. Aliás, é a Gilberto, ou, melhor, ao ministério que comanda, que caberá a coordenação do Sistema Nacional de Participação Social.
Sistema? “Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos, donde se deduzem conclusões coordenadas entre si, sobre as quais se estabelece uma doutrina, opinião ou teoria.” Pois é esta a primeira definição dada a sistema pelo Dicionário Michaelis. Ou ainda: “Conjunto de elementos (concretos ou abstratos) interligados e que funciona como um todo estruturalmente”. E mais: “Complexo de normas e padrões de organização da economia, do exercício do poder e da sociedade”. As duas últimas vieram do dicionário de Caldas Aulete, o pioneiro.
A presidente Dilma nem precisaria ir aos dicionários para saber o teor das propostas que baixou por decreto. Felizmente, no Congresso, até petistas, com os microfones desligados, se dizem “horrorizados” com a proposta. Dificilmente o decreto não será derrubado, mas seu teor dá um bom sinal de como pensa a presidente e seu grupo petista. Não dá para ficar “sem medo de ser feliz”. Está mais para “com medo de ser infeliz”, como é o decreto.
Conhecida por seu estilo centralizador e chamada pelos próprios colegas de partido de “gerentona”, é claro que Dilma jamais assinaria matéria sobre um tema tão polêmico como esse sem antes tomar os devidos cuidados. E, pelo jeito, como subscreveu o projeto gestado pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, é porque concorda com o seu teor. Aliás, é a Gilberto, ou, melhor, ao ministério que comanda, que caberá a coordenação do Sistema Nacional de Participação Social.
Sistema? “Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos, donde se deduzem conclusões coordenadas entre si, sobre as quais se estabelece uma doutrina, opinião ou teoria.” Pois é esta a primeira definição dada a sistema pelo Dicionário Michaelis. Ou ainda: “Conjunto de elementos (concretos ou abstratos) interligados e que funciona como um todo estruturalmente”. E mais: “Complexo de normas e padrões de organização da economia, do exercício do poder e da sociedade”. As duas últimas vieram do dicionário de Caldas Aulete, o pioneiro.
A presidente Dilma nem precisaria ir aos dicionários para saber o teor das propostas que baixou por decreto. Felizmente, no Congresso, até petistas, com os microfones desligados, se dizem “horrorizados” com a proposta. Dificilmente o decreto não será derrubado, mas seu teor dá um bom sinal de como pensa a presidente e seu grupo petista. Não dá para ficar “sem medo de ser feliz”. Está mais para “com medo de ser infeliz”, como é o decreto.