Está ficando corriqueiro. Mais uma vez, o jornal britânico Financial
Times, em editorial, fala do Brasil, mais especificamente da presidente
Dilma Rousseff. E morde forte, mas depois dá uma assopradinha. A
cobrança é de um “choque de credibilidade”, mas a primeira frase dá a
entender que o jornal não acredita tanto nisso. “Pobre Dilma Rousseff”. É
esta a primeira frase do texto publicado.
"Os preparativos atrasados para a Copa do Mundo já envergonham o país, enquanto o trabalho para os Jogos Olímpicos de 2016 é classificado como 'o pior' que o Comitê Olímpico Internacional (COI) já viu. O crescimento da economia também está em queda. O Brasil, que já foi o queridinho do mercado, vê investidores caindo fora", diz trecho do editorial do jornal inglês.
Como é atrelado às finanças e à economia, o Financial Times ainda acredita que Dilma pode se recuperar. E cita o que o mercado financeiro nacional espera faz tempo: a substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. O jornal não diz, mas sempre que há um boato mais forte sobre essa mudança, a Bolsa de Valores sobe.
Ainda sobre o Banco Central, a publicação britânica fala da expectativa de que, embora seja uma proposta da oposição, a presidente Dilma pode, em eventual segundo mandato, dar independência formal ao BC.
Mas fala também dos riscos que Dilma corre nos próximos meses. A Copa do Mundo entra em cena diante da possibilidade de “protestos e insucesso”. E, é claro, lembra também o caso Pasadena da Petrobras – exatamente na semana em que as CPIs serão instaladas no Congresso –, e da ameaça de racionamento da energia elétrica.
Os ingleses foram duros com o governo brasileiro, mas é preciso reconhecer: mostraram que estão bem informados sobre o que acontece no país.
"Os preparativos atrasados para a Copa do Mundo já envergonham o país, enquanto o trabalho para os Jogos Olímpicos de 2016 é classificado como 'o pior' que o Comitê Olímpico Internacional (COI) já viu. O crescimento da economia também está em queda. O Brasil, que já foi o queridinho do mercado, vê investidores caindo fora", diz trecho do editorial do jornal inglês.
Como é atrelado às finanças e à economia, o Financial Times ainda acredita que Dilma pode se recuperar. E cita o que o mercado financeiro nacional espera faz tempo: a substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. O jornal não diz, mas sempre que há um boato mais forte sobre essa mudança, a Bolsa de Valores sobe.
Ainda sobre o Banco Central, a publicação britânica fala da expectativa de que, embora seja uma proposta da oposição, a presidente Dilma pode, em eventual segundo mandato, dar independência formal ao BC.
Mas fala também dos riscos que Dilma corre nos próximos meses. A Copa do Mundo entra em cena diante da possibilidade de “protestos e insucesso”. E, é claro, lembra também o caso Pasadena da Petrobras – exatamente na semana em que as CPIs serão instaladas no Congresso –, e da ameaça de racionamento da energia elétrica.
Os ingleses foram duros com o governo brasileiro, mas é preciso reconhecer: mostraram que estão bem informados sobre o que acontece no país.