A presidente Dilma Rousseff (PT) disse ontem, em Belém do Pará, que
“agora é o momento de se dedicar ao governo” e que a reeleição é assunto
para ser tratado “oportunamente”. “Não posso parar de ser presidente”,
fez questão de frisar. De fato, as notícias da economia exigem muita
dedicação do governo. Vão de férias coletivas nas montadoras de veículos
por causa do desaquecimento das vendas ao maior rombo das contas
externas desde 1970, que foi registrado no primeiro trimestre.
Também as questões eleitorais devem ficar para depois. Por exemplo, para depois que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), que deixou a Esplanada para ser candidato ao governo de São Paulo, conseguir dar explicações convincentes sobre seu envolvimento com um laboratório farmacêutico que conseguiu uma parceria de R$ 31 milhões com a pasta que ele comandava. Parceria, aliás, desfeita assim que as denúncias saíram na imprensa.
Tudo isso é detalhado em relatório da Operação Lava a Jato, da Polícia Federal (PF). E nele estão citados outros petistas pesos-pesados, como os deputados federais Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, ambos do PT paulista. No meio de tudo, está o doleiro Alberto Youssef, que colocou em maus lençóis o deputado André Vargas (PT-PR), que perdeu a vice-presidência da Câmara e é processado pelo Conselho de Ética da Casa. E funcionou a pressão do PT para que ele deixasse o partido.
Enquanto isso, a oposição, óbvio, quer ouvir o ex-ministro Alexandre Padilha sobre as denúncias, para que ele explique as suas relações com o doleiro Alberto Youssef. Faz parte do jogo eleitoral? Faz, mas a munição quem fornece são as investigações da PF.
E para fechar com chave de ouro, a Petrobras diz que saque de US$ 10 milhões sem documentação é normal. Dez milhões de dólares. Mas é normal, viu?
Também as questões eleitorais devem ficar para depois. Por exemplo, para depois que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), que deixou a Esplanada para ser candidato ao governo de São Paulo, conseguir dar explicações convincentes sobre seu envolvimento com um laboratório farmacêutico que conseguiu uma parceria de R$ 31 milhões com a pasta que ele comandava. Parceria, aliás, desfeita assim que as denúncias saíram na imprensa.
Tudo isso é detalhado em relatório da Operação Lava a Jato, da Polícia Federal (PF). E nele estão citados outros petistas pesos-pesados, como os deputados federais Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, ambos do PT paulista. No meio de tudo, está o doleiro Alberto Youssef, que colocou em maus lençóis o deputado André Vargas (PT-PR), que perdeu a vice-presidência da Câmara e é processado pelo Conselho de Ética da Casa. E funcionou a pressão do PT para que ele deixasse o partido.
Enquanto isso, a oposição, óbvio, quer ouvir o ex-ministro Alexandre Padilha sobre as denúncias, para que ele explique as suas relações com o doleiro Alberto Youssef. Faz parte do jogo eleitoral? Faz, mas a munição quem fornece são as investigações da PF.
E para fechar com chave de ouro, a Petrobras diz que saque de US$ 10 milhões sem documentação é normal. Dez milhões de dólares. Mas é normal, viu?