Daí a compra ter saído por US$ 1,25 bilhão. Isso mesmo, um bilhão e duzentos e cinquenta milhões de dólares. Como se diz, benza Deus! |
Embora o ditado ensine que política e religião não se discutem, já que
estamos em plena semana santa, que tal fazer uma profissão de fé?
Ato de contrição: em audiência pública no Senado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, admitiu que a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos foi “um mau negócio”. E completou com jeito tucano de ser: “Do ponto de vista contábil”. Em clara defesa da presidente Dilma Rousseff, na época presidente do Conselho de Administração da empresa, Graça Foster alegou que “não seguiu para o conselho o resumo executivo completo.” Daí a compra ter saído por US$ 1,25 bilhão. Isso mesmo, um bilhão e duzentos e cinquenta milhões de dólares. Como se diz, benza Deus!
Ato de fé: em Brasília, na segunda-feira, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) fez festa para anunciar a ex-senadora Marina Silva (PSB) como candidata a vice em sua chapa. E anunciar que vai sair em caravana pelo país afora junto com a companheira. E é Marina quem explica o objetivo: “Vamos andar por este Brasil inteiro para discutir educação, saúde e infraestrutura”.
Mais um ato de fé: depois de assegurar, também na segunda-feira, o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), do ex-governador e pré-candidato ao Palácio de Ondina Paulo Souto (DEM) e do ex-deputado e candidato ao Senado Geddel Vieira Lima (PMDB), o senador Aécio Neves (PSDB) foi jantar com peemedebistas no Rio de Janeiro. Além do governador Pezão, estavam presentes prefeitos, deputados e vereadores. Inconformados com a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), rompendo a aliança feita com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), como bons cariocas até já batizaram a chapa “Aezão”. O nome pode não ser bom, mas a aliança está bem próxima.
Agora só resta rezar para que a campanha eleitoral que já começou extraoficialmente não cometa o pecado de partir para agressões políticas.