Bem, estão todos de volta. O ano político – e ano de eleição, sem contar
Copa do Mundo e rolezinhos – já começou. E promete. Na Câmara dos
Deputados, a pauta está trancada por cinco projetos com urgência
constitucional. E a caneta presidencial, que poderia destravar as
votações, está guardada a sete chaves em algum cofre do Palácio do
Planalto. O governo já avisou que não vai destrancar a pauta. Não é para
menos.
O que tem de casca de banana vindo na sequência é uma bomba de
efeito retardado nas finanças públicas, de que a presidente Dilma
Rousseff não quer nem ouvir falar nesta temporada de reforçar o
compromisso de controle de gastos para tentar manter o equilíbrio
fiscal. Em temporada de crise econômica nos países emergentes, todo o
cuidado é pouco.
E é aí que mora o perigo. Ao mesmo tempo em que precisa pôr o pé no freio da gastança oficial, Dilma tem que lidar com a reforma ministerial, que já começou, mas ainda está longe de terminar. O PMDB continua faminto e vai ficar mais exigente ainda nas negociações com o Palácio do Planalto. Só que é preciso também atender a outros partidos da aliança para as eleições de outubro. O PSD em bloco com o PROS quer ser agraciado com o peso de ter se tornado a terceira maior bancada na Câmara dos Deputados. E ainda tem o PP, o PR e vários outros que também vão querer um naco de poder na Esplanada dos Ministérios.
Para fechar o início do ano político, ainda há uma pauta de projetos que são nitroglicerina pura. Vai de derrubada de vetos para a criação de quase 300 municípios e do que acaba com a multa de 10% a mais para as empresas em demissões sem justa causa, percentual que não vai para o bolso do trabalhador, fica com o governo.
E tudo isso com a liberação impositiva das emendas parlamentares. O governo perdeu seu principal trunfo nas negociações com os deputados e senadores.
E é aí que mora o perigo. Ao mesmo tempo em que precisa pôr o pé no freio da gastança oficial, Dilma tem que lidar com a reforma ministerial, que já começou, mas ainda está longe de terminar. O PMDB continua faminto e vai ficar mais exigente ainda nas negociações com o Palácio do Planalto. Só que é preciso também atender a outros partidos da aliança para as eleições de outubro. O PSD em bloco com o PROS quer ser agraciado com o peso de ter se tornado a terceira maior bancada na Câmara dos Deputados. E ainda tem o PP, o PR e vários outros que também vão querer um naco de poder na Esplanada dos Ministérios.
Para fechar o início do ano político, ainda há uma pauta de projetos que são nitroglicerina pura. Vai de derrubada de vetos para a criação de quase 300 municípios e do que acaba com a multa de 10% a mais para as empresas em demissões sem justa causa, percentual que não vai para o bolso do trabalhador, fica com o governo.
E tudo isso com a liberação impositiva das emendas parlamentares. O governo perdeu seu principal trunfo nas negociações com os deputados e senadores.