A presidente Dilma Rousseff pretende fazer a sua reforma ministerial no
fim de janeiro. Foi o que anunciou esta semana a alguns caciques de
partidos de sua base aliada no Congresso. As mudanças serão feitas por
causa dos ministros que deixarão o cargo porque serão candidatos nas
eleições de 2014. A antecipação para janeiro, que já era uma ideia de
Dilma, foi reforçada pelos senadores que estiveram no almoço oferecido
pela presidente no Palácio da Alvorada. Nem precisaram insistir. Ela só
explicou que deixou para o fim de janeiro para ter tempo de estudar as
alterações que fará. E terá muito trabalho com isso.
Afinal, os partidos querem as pastas mais importantes. O Ministério da Integração Nacional, por exemplo, guardião de grandes obras do governo, é cobiçado pelo PMDB, PSD e PR. Não bastasse, entre uma garfada e outra, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) pediu a mesma pasta como sobremesa para sua legenda. O guloso PR disse que quer continuar com outra pasta de forte apelo eleitoral, a de Transportes. Dilma mais ouviu do que falou. E pouco prometeu.
O curioso é que, enquanto faz afagos na base aliada, a presidente nada fala sobre um possível enxugamento do ministério. Afinal, são nada menos que 39 pastas, uma máquina pública muito difícil de administrar. E muitos deles não disseram a que vieram até hoje, quando está perto de chegar o fim do mandato de Dilma.
Com as condições econômicas pedindo providências para não se deteriorarem, a saída dos ministros que são candidatos abre uma ótima oportunidade para que a presidente Dilma enxugue a máquina, diminua o ministério e mande um recado claro aos investidores de que o Brasil está preocupado em equilibrar ainda mais as suas contas públicas. Pelo jeito, será oportunidade perdida.
Afinal, os partidos querem as pastas mais importantes. O Ministério da Integração Nacional, por exemplo, guardião de grandes obras do governo, é cobiçado pelo PMDB, PSD e PR. Não bastasse, entre uma garfada e outra, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) pediu a mesma pasta como sobremesa para sua legenda. O guloso PR disse que quer continuar com outra pasta de forte apelo eleitoral, a de Transportes. Dilma mais ouviu do que falou. E pouco prometeu.
O curioso é que, enquanto faz afagos na base aliada, a presidente nada fala sobre um possível enxugamento do ministério. Afinal, são nada menos que 39 pastas, uma máquina pública muito difícil de administrar. E muitos deles não disseram a que vieram até hoje, quando está perto de chegar o fim do mandato de Dilma.
Com as condições econômicas pedindo providências para não se deteriorarem, a saída dos ministros que são candidatos abre uma ótima oportunidade para que a presidente Dilma enxugue a máquina, diminua o ministério e mande um recado claro aos investidores de que o Brasil está preocupado em equilibrar ainda mais as suas contas públicas. Pelo jeito, será oportunidade perdida.