Era para ser a festa de comemoração dos 10 anos da criação do programa
Bolsa-Família. Bonito mesmo foi o quarteto de cordas de crianças que
foram beneficiadas e que tocou o hino nacional no início da solenidade.
Até porque um deles ganhou um violino do próprio Lula há quatro anos. A
beleza da cerimônia, no entanto, em pouco tempo se transformou num
palanque político-eleitoral. Ficou raivosa. O ex-presidente insistiu em
atacar os críticos do Bolsa-família – se é que eles existem ainda – de
forma veemente e repetitiva. E ainda foi acompanhado pela presidente
Dilma Rousseff, que discursou em seguida. A comemoração perdeu o brilho.
Em meio aos discursos agressivos, pouca gente se lembrou de contar a verdadeira história do Bolsa- Família. A primeira ministra a cuidar do programa foi Benedita da Silva. Ele não saiu do papel, nada dava certo. Até que o presidente Lula convocou o então deputado Patrus Ananias (PT), que tinha recebido mais de 500 mil votos, para gerir o programa.
Na época em que ele foi nomeado, era tratado como superministro. Mas deixou a mídia de lado e cuidou de administrar o Bolsa-Família, que, finalmente, começou a funcionar. Tanto que Lula tinha pedido que ele ficasse até o fim de seu governo e não gostou de ele ter saído para ser candidato a vice na chapa de Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas Gerais, e perder a eleição. Vale ressaltar que a então candidata Dilma, no entanto, pressionou para que ele fosse candidato a
vice-governador.
Se no combate à fome o Bolsa-Família deu certo, na inclusão social, a sua segunda fase, deixa muito a desejar. Ainda é preciso formar verdadeiros cidadãos dos beneficiados pela ajuda federal.
Em meio aos discursos agressivos, pouca gente se lembrou de contar a verdadeira história do Bolsa- Família. A primeira ministra a cuidar do programa foi Benedita da Silva. Ele não saiu do papel, nada dava certo. Até que o presidente Lula convocou o então deputado Patrus Ananias (PT), que tinha recebido mais de 500 mil votos, para gerir o programa.
Na época em que ele foi nomeado, era tratado como superministro. Mas deixou a mídia de lado e cuidou de administrar o Bolsa-Família, que, finalmente, começou a funcionar. Tanto que Lula tinha pedido que ele ficasse até o fim de seu governo e não gostou de ele ter saído para ser candidato a vice na chapa de Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas Gerais, e perder a eleição. Vale ressaltar que a então candidata Dilma, no entanto, pressionou para que ele fosse candidato a
vice-governador.
Se no combate à fome o Bolsa-Família deu certo, na inclusão social, a sua segunda fase, deixa muito a desejar. Ainda é preciso formar verdadeiros cidadãos dos beneficiados pela ajuda federal.
É velha história. Não basta dar o peixe, é preciso ensinar a pescar. E é isso o que ainda falta. Mas tem razão o presidente Lula num ponto: “Não tem nada mais feio que a fome.”