Se já começou com um feriadão para o funcionalismo, por causa do Dia do
Servidor Público, comemorado ontem, a semana promete mais festa e
campanha eleitoral do que administração pública propriamente dita.
Principalmente no Poder Legislativo, embora haja projetos importantes na
pauta da Câmara dos Deputados, trancada pelo Marco Civil da Internet.
Mas é pouco. O que vai haver mesmo é festa, muita festa. E medalhas,
medalhas, medalhas.
Ontem, foi dia de comemorar os 25 anos da Constituição cidadã, como foi batizada por Ulysses Guimarães. E como será? Com distribuição de medalhas no Congresso. Vão receber os ex-presidentes José Sarney (PMDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de outras pessoas. Ah! E Fafá de Belém, é claro. Para Lula, a homenagem é dupla. Da Câmara dos Deputados, ele recebe também a Medalha Suprema Distinção. Haja medalhas.
Ontem, foi dia de comemorar os 25 anos da Constituição cidadã, como foi batizada por Ulysses Guimarães. E como será? Com distribuição de medalhas no Congresso. Vão receber os ex-presidentes José Sarney (PMDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de outras pessoas. Ah! E Fafá de Belém, é claro. Para Lula, a homenagem é dupla. Da Câmara dos Deputados, ele recebe também a Medalha Suprema Distinção. Haja medalhas.
Hoje,
o Congresso voltará a trabalhar depois da farta distribuição de
medalhas. Mas tem mais festa. A presidente Dilma Rousseff estará
presente, com Lula, é claro, nas comemorações dos 10 anos do Programa
Bolsa-Família. É a principal bandeira política e eleitoral do PT e,
claro, não poderia ficar sem festa. Será em Brasília.
Ainda esta semana, o Senado deve votar o Orçamento impositivo, que, na prática, só beneficia os nobres parlamentares, porque atinge apenas as suas emendas ao Orçamento, que distribuem para suas bases eleitorais.
O governo chiou, mas capitulou. Sabia que seria derrotado, porque é com as emendas que os deputados e senadores garantem a fidelidade de seus prefeitos, principais cabos eleitorais, que retribuem quando chega a hora das urnas. Por isso é tão desigual a disputa entre os que já estão no Congresso e os que tentam chegar lá pela primeira vez. Mas é assim que funciona a política brasileira. Uma medalha aqui, uma emenda ali, e deixa o barco navegar.
Ainda esta semana, o Senado deve votar o Orçamento impositivo, que, na prática, só beneficia os nobres parlamentares, porque atinge apenas as suas emendas ao Orçamento, que distribuem para suas bases eleitorais.
O governo chiou, mas capitulou. Sabia que seria derrotado, porque é com as emendas que os deputados e senadores garantem a fidelidade de seus prefeitos, principais cabos eleitorais, que retribuem quando chega a hora das urnas. Por isso é tão desigual a disputa entre os que já estão no Congresso e os que tentam chegar lá pela primeira vez. Mas é assim que funciona a política brasileira. Uma medalha aqui, uma emenda ali, e deixa o barco navegar.