Que dia teve a presidente Dilma Rousseff ontem. De um lado, a crise
diplomática por causa do senador boliviano, a demissão do ministro das
Relações Exteriores, Antonio Patriota, e a dúvida sobre como sair do manequim 50. De outro, os afagos do presidente bandido do Congresso, senador Renan
Calheiros (PMDB-AL), provavelmente em agradecimento às indicações que
fez para os cargos em agências reguladoras para garantir que fossem
mantidos vetos votados na semana passada. Depois, uma agenda cheia em
Belo Horizonte, indicando que Minas Gerais é mesmo estratégica para sua
campanha de reeleição. Ela não perde uma chance de visitar o estado.
É a terceira vez que Dilma vai ao Congresso desde a sua posse. Mas o principal motivo de ontem, ao contrário do que muitos analistas insistiram ao bater na mesma tecla, não é fazer carinho nos nobres parlamentares, que andaram criando problemas e prometem mais nos próximos dias. O evento que Dilma prestigiou foi a entrega simbólica do relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou a violência contra as mulheres. A presidenta macha, como gosta de ser chamada, foi prestigiar a outra presidenta macha da CPI, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), e a relatora, senadora Ana Rita (PT-ES). Um conjunto de mulheres aliadas ao seu governo.
Pelo jeito, os homens não conseguiram entender, embora prometam votar rapidamente alguns projetos sugeridos pela comissão comandada pelas mulheres. Preferiram fazer política do jeito masculino. Toma lá um elogio e dá cá um cargo e libere as emendas prometidas.
Em seguida à solenidade no Congresso, foi para Belo Horizonte. Teve agenda até a noite e mais uma vez no terreiro do adversário senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na Câmara, um afago à mineira Jô Moraes. Em BH, um palanque contra o mineiro Aécio. Assim foi o dia da mineira Dilma.
É a terceira vez que Dilma vai ao Congresso desde a sua posse. Mas o principal motivo de ontem, ao contrário do que muitos analistas insistiram ao bater na mesma tecla, não é fazer carinho nos nobres parlamentares, que andaram criando problemas e prometem mais nos próximos dias. O evento que Dilma prestigiou foi a entrega simbólica do relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou a violência contra as mulheres. A presidenta macha, como gosta de ser chamada, foi prestigiar a outra presidenta macha da CPI, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), e a relatora, senadora Ana Rita (PT-ES). Um conjunto de mulheres aliadas ao seu governo.
Pelo jeito, os homens não conseguiram entender, embora prometam votar rapidamente alguns projetos sugeridos pela comissão comandada pelas mulheres. Preferiram fazer política do jeito masculino. Toma lá um elogio e dá cá um cargo e libere as emendas prometidas.
Em seguida à solenidade no Congresso, foi para Belo Horizonte. Teve agenda até a noite e mais uma vez no terreiro do adversário senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na Câmara, um afago à mineira Jô Moraes. Em BH, um palanque contra o mineiro Aécio. Assim foi o dia da mineira Dilma.