Na semana que vem, tem o Dia do Trabalho, o 1º de maio. E trabalho é que
não haverá no Congresso, já que o feriado cai numa quarta-feira,
exatamente o dia em que Brasília costuma ficar cheia de congressistas.
Esta semana, no entanto, parece que será diferente. Por mais que o
Palácio do Planalto reclame, já que o relator, senador Henrique Braga
(PMDB-AM), acatou mais de 130 emendas dos parlamentares, a Medida
Provisória dos Portos deve conseguir atracar. Há quem fale em votação no
plenário amanhã. O governo bate o pé de um lado, o PMDB lidera a
rebelião de outro. E há muito em jogo, da briga entre as maiores
empreiteiras e empresários do país aos interesses regionais. Como Minas
Gerais não tem porto em mar, é melhor deixar que os demais estados e o
governo federal se entendam. Se isso for possível.
Já no Senado, que costuma ter mais produtividade do que a Câmara dos Deputados, a polêmica é a expectativa pela chegada do projeto que tenta acabar com a sobrevida dos novos partidos, que ficariam sem tempo extra de TV e sem fundo partidário proporcional à bancada que conseguirem formar. O trator governista passou em alta velocidade na Câmara, que deve concluir hoje a votação. Não deve ser diferente no Senado. A medida, bancada pelo Palácio do Planalto, tem endereço certo: o novo partido da ex-senadora Marina Silva. Vale tudo para garantir a reeleição no ano que vem, até casuísmo explícito.
Se o Congresso pouco vai andar, o tempo promete esquentar no Supremo Tribunal Federal (STF), com a abertura do prazo para que os advogados dos réus possam apresentar suas alegações e tentar diminuir as penas de seus clientes ou inocentá-los. O mensalão, que tanto rebuliço criou na época da campanha eleitoral, perdeu ibope nos últimos tempos. Já não há aquela corrida às transmissões da TV Justiça, mas agora é chegada a hora de a onça beber água.
O cardápio é variado, mas é improvável que seja servido todo esta semana e muito menos na próxima, com o feriado encravado na quarta-feira.
Já no Senado, que costuma ter mais produtividade do que a Câmara dos Deputados, a polêmica é a expectativa pela chegada do projeto que tenta acabar com a sobrevida dos novos partidos, que ficariam sem tempo extra de TV e sem fundo partidário proporcional à bancada que conseguirem formar. O trator governista passou em alta velocidade na Câmara, que deve concluir hoje a votação. Não deve ser diferente no Senado. A medida, bancada pelo Palácio do Planalto, tem endereço certo: o novo partido da ex-senadora Marina Silva. Vale tudo para garantir a reeleição no ano que vem, até casuísmo explícito.
Se o Congresso pouco vai andar, o tempo promete esquentar no Supremo Tribunal Federal (STF), com a abertura do prazo para que os advogados dos réus possam apresentar suas alegações e tentar diminuir as penas de seus clientes ou inocentá-los. O mensalão, que tanto rebuliço criou na época da campanha eleitoral, perdeu ibope nos últimos tempos. Já não há aquela corrida às transmissões da TV Justiça, mas agora é chegada a hora de a onça beber água.
O cardápio é variado, mas é improvável que seja servido todo esta semana e muito menos na próxima, com o feriado encravado na quarta-feira.