O mundo político vive um momento de índices. Começa, infelizmente, com os índices de
popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), o que a torna a grande
"favorita" para as eleições presidenciais do ano que vem. Só que
apareceram agora os índices de inflação, que fizeram estourar a meta
estabelecida pelo próprio governo. E o que complica ainda mais.
Especialistas já falam abertamente da necessidade de o Banco Central
mudar de tática e voltar a subir a taxa básicac de juros, a Selic, o que
não é percebido pela grande maioria do eleitorado, mas soa como sinal
de alerta entre os formadores de opinião. Dilma é favorita, mas a
política é dinâmica. A economia mais ainda.
A pior notícia para o Palácio do Planalto é que essa é a inflação do tomate. Do tomate não. Da farinha de mandioca, a campeã com 151,39% de aumento em 12 meses – o do tomate foi de 122,13%. E tem ainda o feijão nosso de cada dia, a batatinha frita, a farinha de trigo, os pães de forma e doce, as frutas e outros produtos. A omelete que assusta a equipe econômica e o governo – o ovo também subiu – é como a oposição pode usar essa questão e qual abalo ela poderá ter na popularidade do governo.
É preciso salientar que esse tipo de inflação atinge o eleitorado que foi de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002 e 2006 e de Dilma Rousseff em 2010. São famílias que ganharam poder aquisitivo com o crescimento da renda e o surgimento da nova classe média.
Por isso, chama a atenção a notícia sobre a reclamação dos supermercados de que as gôndolas não estão sendo mais visitadas. O consumidor sentiu no bolso e vai trocar, se for necessário, o sabonete Dove pelo sabão de coco, como disse Delfim Netto, só que em sentido contrário. Para o economista paulista, isso não aconteceria. Mas dá para comprar tomate nesse preço?
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garante que o governo vai pôr o guizo no dragão da inflação, vai falar o contrário? Os juros altos podem ser o primeiro caminho. E aí, é a antiga classe média, a que compra carro, que vai começar a se sentir prejudicada. A questão econômica torna o momento político delicado.
A pior notícia para o Palácio do Planalto é que essa é a inflação do tomate. Do tomate não. Da farinha de mandioca, a campeã com 151,39% de aumento em 12 meses – o do tomate foi de 122,13%. E tem ainda o feijão nosso de cada dia, a batatinha frita, a farinha de trigo, os pães de forma e doce, as frutas e outros produtos. A omelete que assusta a equipe econômica e o governo – o ovo também subiu – é como a oposição pode usar essa questão e qual abalo ela poderá ter na popularidade do governo.
É preciso salientar que esse tipo de inflação atinge o eleitorado que foi de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002 e 2006 e de Dilma Rousseff em 2010. São famílias que ganharam poder aquisitivo com o crescimento da renda e o surgimento da nova classe média.
Por isso, chama a atenção a notícia sobre a reclamação dos supermercados de que as gôndolas não estão sendo mais visitadas. O consumidor sentiu no bolso e vai trocar, se for necessário, o sabonete Dove pelo sabão de coco, como disse Delfim Netto, só que em sentido contrário. Para o economista paulista, isso não aconteceria. Mas dá para comprar tomate nesse preço?
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garante que o governo vai pôr o guizo no dragão da inflação, vai falar o contrário? Os juros altos podem ser o primeiro caminho. E aí, é a antiga classe média, a que compra carro, que vai começar a se sentir prejudicada. A questão econômica torna o momento político delicado.