Enquanto todas as atenções estavam voltadas para a votação do veto da
presidente Dilma Rousseff aos royalties do petróleo, a Câmara dos
Deputados foi distribuindo as presidências das comissões técnicas da
Casa. Técnicas é modo de dizer. Basta prestar atenção na Comissão de
Direitos Humanos. Ela será presidida pelo deputado Marco Feliciano
(PSC-SP), processado por estelionato no Supremo Tribunal Federal (STF)
para não falar de suas posições homofóbicas e racistas. E foi parar logo
no colegiado encarregado de defender as minorias. Nada mais é preciso
dizer.
Bem, não é assim. A Comissão de Finanças e Tributação também ganhou um presidente enrolado com o Supremo Tribunal Federal (STF), o mineiro João Magalhães (PMDB-MG). Ele é processado por crime contra o sistema financeiro, peculato e tráfico de influência. E, por determinação da mais alta corte do país, está com os bens bloqueados desde o ano passado. Sobre isso, o nobre parlamentar diz apenas que não teve acesso ao processo. Uai, se não sabe direito nem sobre as próprias finanças, o que dizer sobre a do país?
E assim caminha a humanidade no Planalto Central. São apenas dois exemplos, mas dão uma ideia clara da falta de compromisso do Poder Legislativo com a sociedade. Não estão em jogo apenas os direitos humanos e as finanças dos brasileiros que arcam com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Não esquecer que a comissão de João Magalhães é de Finanças e Tributação.
A reação da sociedade de pouco vai adiantar. Feliciano e Magalhães já tomaram posse e, por mais que as redes sociais botem a boca no trombone, que grupos ativistas façam barulho, nada vai mudar. O tempo passa e fica tudo como está. Se o preço da democracia é a eterna vigilância, é o que resta a fazer. Vigiar o tempo todo para impedir malfeitos e atrocidades em duas das mais importantes comissões da Câmara dos Deputados.
Bem, não é assim. A Comissão de Finanças e Tributação também ganhou um presidente enrolado com o Supremo Tribunal Federal (STF), o mineiro João Magalhães (PMDB-MG). Ele é processado por crime contra o sistema financeiro, peculato e tráfico de influência. E, por determinação da mais alta corte do país, está com os bens bloqueados desde o ano passado. Sobre isso, o nobre parlamentar diz apenas que não teve acesso ao processo. Uai, se não sabe direito nem sobre as próprias finanças, o que dizer sobre a do país?
E assim caminha a humanidade no Planalto Central. São apenas dois exemplos, mas dão uma ideia clara da falta de compromisso do Poder Legislativo com a sociedade. Não estão em jogo apenas os direitos humanos e as finanças dos brasileiros que arcam com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Não esquecer que a comissão de João Magalhães é de Finanças e Tributação.
A reação da sociedade de pouco vai adiantar. Feliciano e Magalhães já tomaram posse e, por mais que as redes sociais botem a boca no trombone, que grupos ativistas façam barulho, nada vai mudar. O tempo passa e fica tudo como está. Se o preço da democracia é a eterna vigilância, é o que resta a fazer. Vigiar o tempo todo para impedir malfeitos e atrocidades em duas das mais importantes comissões da Câmara dos Deputados.