A desculpa até que é boa: comemorar os 10 anos do PT no poder. Até as
antigas caravanas da cidadania o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) ressuscitou. Pôs o pé na estrada e vai andar muito mais. Campanha
antecipada, não resta dúvida. Faltava saber o verdadeiro motivo de tanto
empenho. A resposta veio do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE): o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve
crescimento de apenas 0,9% no ano passado, o menor desde 2009. Se existe
a célebre frase de que é a economia que vai eleger o presidente da
República, sinal amarelo nos gabinetes mais importantes do Palácio do
Planalto e em uma sala do Instituto Lula em São Paulo.
A aprovação do governo permanece alta e o consumo da nova classe média também continua crescendo a índices razoáveis. O problema é saber quanto tempo isso vai durar. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o resultado do PIB ficou abaixo do esperado pelo governo. Mas citou os índices acima, para dizer que “a crise econômica não bateu à porta da família brasileira”. É fato. Tomara que continue assim. O problema é a incerteza.
É curioso notar a agenda da presidente Dilma Rousseff nos últimos tempos. Semanalmente, ela vem recebendo empresários pesos pesados, presidentes das maiores empresas brasileiras. É normal que isso aconteça, mas não com tanta constância. O empresariado chora por causa da carga tributária. Dilma chora por causa da baixa produtividade. Não é à toa que o “pibinho” pode ser debitado na conta da indústria, já que na agricultura vários fatores podem interferir, da enchente à seca.
Se a economia vai influir na eleição presidencial do ano que vem, só o tempo dirá. Se as coisas melhorarem, o favoritismo de Dilma continuará muito forte. Se não, e com mais candidatos fortes na disputa, no mínimo a briga vai para o segundo turno, quando tudo é possível.
A aprovação do governo permanece alta e o consumo da nova classe média também continua crescendo a índices razoáveis. O problema é saber quanto tempo isso vai durar. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o resultado do PIB ficou abaixo do esperado pelo governo. Mas citou os índices acima, para dizer que “a crise econômica não bateu à porta da família brasileira”. É fato. Tomara que continue assim. O problema é a incerteza.
É curioso notar a agenda da presidente Dilma Rousseff nos últimos tempos. Semanalmente, ela vem recebendo empresários pesos pesados, presidentes das maiores empresas brasileiras. É normal que isso aconteça, mas não com tanta constância. O empresariado chora por causa da carga tributária. Dilma chora por causa da baixa produtividade. Não é à toa que o “pibinho” pode ser debitado na conta da indústria, já que na agricultura vários fatores podem interferir, da enchente à seca.
Se a economia vai influir na eleição presidencial do ano que vem, só o tempo dirá. Se as coisas melhorarem, o favoritismo de Dilma continuará muito forte. Se não, e com mais candidatos fortes na disputa, no mínimo a briga vai para o segundo turno, quando tudo é possível.