O Palácio do Planalto não terá vida fácil no início de fevereiro. Além
de ter de aprovar a toque de caixa o orçamento de 2013, ainda terá de
administrar as candidaturas avulsas à presidência da Câmara dos
Deputados. Governo, PT e PMDB querem emplacar no comando da casa o nome
do eterno líder peemedebista, deputado federal Henrique Eduardo Alves
(RN). Mas sua indicação não é consenso. Findo os trabalhos do
legislativo, dois candidatos se lançaram na corrida pelo posto. O
mineiro Júlio Delgado (PSB) anunciou oficialmente sua candidatura,
avalizada por toda a bancada socialista e, nos bastidores pelo comando
nacional da legenda.
Apesar das recentes declarações do presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de que pretende apoiar a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, o PSB alça cada vez mais vôos solos. A candidatura de Delgado é mais um gesto de independência em relação ao governo federal. E atrapalha o acerto feito entre PT e PMDB que garantiu a eleição do deputado federal Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Casa. Na ocasião, ficou acertado que o petista seria substituído por algum nome indicado pelo PMDB. Para embolar ainda mais a sucessão, a deputada Rose de Freitas (ES), do mesmo partido de Alves, também ensaia uma candidatura. Por meio da TV Câmara, ela anunciou que também será candidata. Até fevereiro deve mudar de posição.
Mas no caso de Delgado a aposta é diferente. Tanto o deputado como seu partido não dão sinais de que pretendem mudar de ideia. Pelo contrário. Trabalham para conquistar votos e levar a disputa para um segundo turno, tornando o resultado imprevisível. Delgado alardeia o apoio de pelo menos 170 dos 513 deputados. Se a conta estiver certa, ainda que haja exageros, é bom o governo abrir o olho. É que depois da eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) tudo pode acontecer. E gato escaldado tem medo de água fria.
Apesar das recentes declarações do presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de que pretende apoiar a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, o PSB alça cada vez mais vôos solos. A candidatura de Delgado é mais um gesto de independência em relação ao governo federal. E atrapalha o acerto feito entre PT e PMDB que garantiu a eleição do deputado federal Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Casa. Na ocasião, ficou acertado que o petista seria substituído por algum nome indicado pelo PMDB. Para embolar ainda mais a sucessão, a deputada Rose de Freitas (ES), do mesmo partido de Alves, também ensaia uma candidatura. Por meio da TV Câmara, ela anunciou que também será candidata. Até fevereiro deve mudar de posição.
Mas no caso de Delgado a aposta é diferente. Tanto o deputado como seu partido não dão sinais de que pretendem mudar de ideia. Pelo contrário. Trabalham para conquistar votos e levar a disputa para um segundo turno, tornando o resultado imprevisível. Delgado alardeia o apoio de pelo menos 170 dos 513 deputados. Se a conta estiver certa, ainda que haja exageros, é bom o governo abrir o olho. É que depois da eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) tudo pode acontecer. E gato escaldado tem medo de água fria.