Jornais e canais de televisão de todo o país divulgaram que o mundo não
acabou. Além disso piadas, ironias e brincadeiras sobre quem tem as
contas a pagar correram soltas nas redes sociais. Mas o que poucos
souberam e sabem é que o fim do mundo será pela escassez da água.
Atualmente, 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a ela e sua escassez
poderá levar ao maior apagão de todos os tempos aqui no Brasil. A titulo
de informação, somente em 20/12, 50 mil residências ficaram sem água em
Foz do Iguaçú, justo lá que se forma o lago de Itaipu, e que teve
redução do volume de água em 3 metros de profundidade. Isso coloca
as autoridades sob sinal de alerta já que Itaipu é a maior geradora de
energia doBrasil. Porém, o perigo maior será o da escassez de água para
as turbinas. Em 21/12 se iniciou um verão com possível escassez das
chuvas e uma evaporação superior ao normal, o que poderá aumentar ainda
mais a redução de água em todas as barragens. Esse é o retrato do
Brasil, depois que o mundo não acabou.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
A campanha pra presidente em MG já começou
A campanha presidencial já ganhou os muros de Belo Horizonte. E de
maneira apócrifa. Nos principais corredores de Belo Horizonte, foram
colados cartazes (foto) criticando a decisão da presidente Dilma
Rousseff de vetar o artigo da nova Lei dos Royalties que prevê a
redistribuição dos dividendos para contratos antigos. Em letras
garrafais amarelas, o lambe-lambe questiona: “Royalties do Petróleo.
Dilma tirou R$ 600 milhões dos mineiros. E agora?”. Essa é a conta do
que o estado arrecadaria se os novos critérios fossem adotados também
para contratos de exploração já em vigor. O veto deve ser derrubado pelo
Congresso.
Cadê você Papai-Noel?
A imagem do Papai Noel rechonchudo, com bochechas rosadas e roupas
vermelhas, que todo mundo conhece, foi inventada por uma marca de
refrigerante. E que invenção. Em tempos natalinos ele está por toda
parte. Nas lojas e supermercados abarrotados de gente fazendo compras,
ele se sobrepõe inclusive ao aniversariante do dia de hoje, Jesus
Cristo, figura praticamente desconhecida nas decorações natalinas. É
praticamente impossível fugir dele e do espírito que ele evoca. Mesmo os
incrédulos são tomados por um sentimento de esperança, pela crença de
que tudo pode melhorar. Dá até vontade de fazer alguns pedidos para o
bom velhinho. Como, por exemplo, saúde pública de qualidade para todos.
Ah se o Papai Noel pudesse com suas renas sobrevoar os hospitais públicos derramando mais recursos para evitar as longas filas para realização de consultas e procedimentos mais complicados. Seria uma maravilha. Um presentão para toda a população. E num passe de mágica.
Apesar de Brasília estar às moscas esta época do ano, ele podia dar um pulinho lá e nas meias dependuradas nas janelas – não aquelas usadas para guardar dinheiro de propina – deixar um pouquinho de espírito público, virtude em falta na nossa classe política. E só. Afinal, um Congresso Nacional que protagonizou neste ano 38 casos de desvio de conduta divulgados pela imprensa não merece nenhum presentão. Só puxões de orelha. Aos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, que gastaram muito dinheiro para mudar nome de ruas e criar datas comemorativas, como o dia da feijoada, ele podia deixar um pouco de altivez para que eles possam representar a população de verdade e não apenas os seus interesses.
Todos esses pedidos são praticamente impossíveis até mesmo para o Papai Noel. Caso ele não consiga fazer esse milagre, podia pelo menos presentear a população com uma dose bem grande de tolerância e gentileza. Não ia resolver os problemas mais urgentes do país, mas daria pelo menos um alento.
Ah se o Papai Noel pudesse com suas renas sobrevoar os hospitais públicos derramando mais recursos para evitar as longas filas para realização de consultas e procedimentos mais complicados. Seria uma maravilha. Um presentão para toda a população. E num passe de mágica.
Apesar de Brasília estar às moscas esta época do ano, ele podia dar um pulinho lá e nas meias dependuradas nas janelas – não aquelas usadas para guardar dinheiro de propina – deixar um pouquinho de espírito público, virtude em falta na nossa classe política. E só. Afinal, um Congresso Nacional que protagonizou neste ano 38 casos de desvio de conduta divulgados pela imprensa não merece nenhum presentão. Só puxões de orelha. Aos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, que gastaram muito dinheiro para mudar nome de ruas e criar datas comemorativas, como o dia da feijoada, ele podia deixar um pouco de altivez para que eles possam representar a população de verdade e não apenas os seus interesses.
Todos esses pedidos são praticamente impossíveis até mesmo para o Papai Noel. Caso ele não consiga fazer esse milagre, podia pelo menos presentear a população com uma dose bem grande de tolerância e gentileza. Não ia resolver os problemas mais urgentes do país, mas daria pelo menos um alento.
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