Sem compromissos oficiais, a presidente Dilma Rousseff decidiu antecipar
a sua volta ao Brasil. Não era para menos. Ao meio-dia, os termômetros
em Moscou marcavam 17 graus negativos. Por que sofrer com uma
temperatura tão baixa? Melhor voltar para o calor brasileiro e curtir os
índices de popularidade que estão nas alturas, de acordo com a pesquisa
CNI/Ibope. Embora tenha aprovação tão alta, a presidente precisa tomar
cuidado com a saúde de seu governo, para ter segurança de que a sua
aprovação vai permanecer nesse patamar. Pois são os dois pontos
nevrálgicos de seu governo, de acordo com a mesma pesquisa. Na saúde,
por exemplo, um recorde: 74% desaprovam a gestão governamental. Na
segurança pública não é diferente.
Do alto de uma aprovação pessoal de 78%, um novo recorde, a presidente Dilma pode respirar aliviada. Passou ao largo do julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Por lá, seu guru, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Marcos Valério, o da delação premiada que ainda não colou, que se entendam. O risco para o governo é a economia. Se continuar andando de lado como está por mais tempo, essa situação pode mudar.
É isso que ela precisa combinar com os russos de sua equipe econômica. Os brasileiros reclamam dos juros altos e, principalmente, da alta carga tributária que sangra os bolsos dos contribuintes e não retorna em forma de bons serviços públicos de saúde e segurança, para ficar apenas em dois exemplos. A presidente continua bem avaliada, mas a máquina pública continua pesada, cara e burocrática. E olha que ela foi eleita com a marca de cuidar bem da gestão, depois que foi a gerente do governo Lula.
Não é à toa que os especialistas dizem que o que falta à presidente Dilma Rousseff é uma ministra Dilma Rousseff. Dilma deve ter voltado ao Brasil pensando: “Que falta eu me faço”.
Do alto de uma aprovação pessoal de 78%, um novo recorde, a presidente Dilma pode respirar aliviada. Passou ao largo do julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Por lá, seu guru, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Marcos Valério, o da delação premiada que ainda não colou, que se entendam. O risco para o governo é a economia. Se continuar andando de lado como está por mais tempo, essa situação pode mudar.
É isso que ela precisa combinar com os russos de sua equipe econômica. Os brasileiros reclamam dos juros altos e, principalmente, da alta carga tributária que sangra os bolsos dos contribuintes e não retorna em forma de bons serviços públicos de saúde e segurança, para ficar apenas em dois exemplos. A presidente continua bem avaliada, mas a máquina pública continua pesada, cara e burocrática. E olha que ela foi eleita com a marca de cuidar bem da gestão, depois que foi a gerente do governo Lula.
Não é à toa que os especialistas dizem que o que falta à presidente Dilma Rousseff é uma ministra Dilma Rousseff. Dilma deve ter voltado ao Brasil pensando: “Que falta eu me faço”.