O ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff têm vocação para
apoiar causas perdidas. Ambos foram até as últimas consequências na
querela dos royalties do pré-sal. Sabia-se, desde o início, que era
causa perdida lutar ao lado dos chamados “estados produtores”. Aliás
essa denominação é risível. A produção ocorre em alto-mar, distante da
terra em mais de 150 quilômetros. Mas, ainda assim, os estados se
consideram produtores. São três, um deles, São Paulo, é o ninho mais
antigo dos adversários do ex-presidente. As demais bancadas no
Congresso, incluindo o Distrito Federal, somam 24. Não é a política que
determina quem vai ganhar. É a matemática.
Mesmo assim, Dilma e Lula entraram nessa canoa que já se apresentava furada e que prometia vazar ainda mais. Lula, porque o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), o fez prometer que vetaria a nova proposta de distribuição para os contratos em andamento. Na pauta estava o apoio à então candidata Dilma. Aliás, Cabral deve ter o dom do convencimento. Ninguém fez mais pelo Rio que o presidente Lula. Primeiro despejou recursos para os Jogos Pan-Americanos. Depois revitalizou a indústria naval, que estava morta e enterrada, emprestando dinheiro aos estaleiros e forçando a Petrobras a comprar navios com elevado percentual de produção naquele estado. Embarcou na aventura da Olimpíada de 2016 e colocou mais recursos para a cidade.
E o que Sérgio Cabral deu em troca? Fez Lula engolir um desafeto da época da CPI do Mensalão que o capitão, digo governador, apoiou para comandar a “cidade maravilhosa”. De quebra, foi no Rio que o ex-presidente tomou a sua maior vaia pública quando da abertura dos Jogos Pan-Americanos.
Mas Lula e agora Dilma seguiram apostando nos estados produtores. À frente da fragata Sérgio Cabral, que conseguiu que Lula e Dilma tomassem duas vezes a mesma embarcação. Agora que congressistas e outros governadores de estados enfurecidos vão derrubar os vetos presidenciais, Dilma constata que não há mais o que fazer. Faz tempo que não havia o que fazer. Mas o capitão ainda esperneia...
Mesmo assim, Dilma e Lula entraram nessa canoa que já se apresentava furada e que prometia vazar ainda mais. Lula, porque o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), o fez prometer que vetaria a nova proposta de distribuição para os contratos em andamento. Na pauta estava o apoio à então candidata Dilma. Aliás, Cabral deve ter o dom do convencimento. Ninguém fez mais pelo Rio que o presidente Lula. Primeiro despejou recursos para os Jogos Pan-Americanos. Depois revitalizou a indústria naval, que estava morta e enterrada, emprestando dinheiro aos estaleiros e forçando a Petrobras a comprar navios com elevado percentual de produção naquele estado. Embarcou na aventura da Olimpíada de 2016 e colocou mais recursos para a cidade.
E o que Sérgio Cabral deu em troca? Fez Lula engolir um desafeto da época da CPI do Mensalão que o capitão, digo governador, apoiou para comandar a “cidade maravilhosa”. De quebra, foi no Rio que o ex-presidente tomou a sua maior vaia pública quando da abertura dos Jogos Pan-Americanos.
Mas Lula e agora Dilma seguiram apostando nos estados produtores. À frente da fragata Sérgio Cabral, que conseguiu que Lula e Dilma tomassem duas vezes a mesma embarcação. Agora que congressistas e outros governadores de estados enfurecidos vão derrubar os vetos presidenciais, Dilma constata que não há mais o que fazer. Faz tempo que não havia o que fazer. Mas o capitão ainda esperneia...