O Brasil mostra a sua cara em dois episódios distintos. Então, chama o
saudoso Cazuza. Como não tem jeito, a solução é tentar mostrar que a
coincidência tem a sua razão de ser. Em Brasília, ontem à noite, o
bicheiro Carlinhos Cachoeira foi condenado e liberado da cadeia. Foi
parar em um luxuoso condomínio para rever a família. Ainda na capital
federal, o relatório da comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre o
envolvimento dele com o jogo e, principalmente com políticos e negócios
milionários com governos federal e estaduais, era para ter sido lido na
segunda, foi adiado para terça, para ontem, e só hoje, se nada mudar,
deve ir ao plenário da CPI.
Distante do Planalto Central, aqui pertinho, em Contagem, manobras da defesa do goleiro Bruno conseguem adiar o seu julgamento para março. Afinal, em janeiro tem férias forenses e em fevereiro, bem, em fevereiro tem carnaval, ensina Jorge Ben Jor. Faz parte do jogo. Com ordenamento jurídico imperfeito, o Brasil permite que advogados usem todas as armas disponíveis em benefício de seus clientes.
O goleiro Bruno vai aguardar o novo julgamento preso. O bicheiro Carlinhos Cachoeira vai recorrer da sentença em liberdade. A CPI vai tentar falar com ele. Ou nem vai. A ordem palaciana é pôr um ponto final nessa história. É o que vai acontecer, por mais que deputados e senadores da oposição esperneiem e façam relatórios paralelos para entregar ao Ministério Público.
É por isso que o Brasil está mostrando a sua cara. Leis ineficazes, recursos de todos os jeitos para protelar sentenças e castigos. Bem, alguém pode cantar alto e bom som que no Supremo Tribunal Federal (STF) a banda não está desafinando. É uma esperança, mas fica claro que, na maioria dos casos, a impunidade reina porque as leis são malfeitas, não acompanham a evolução do direito e estão paradas no tempo e nas tramitações sem fim no Congresso.
Distante do Planalto Central, aqui pertinho, em Contagem, manobras da defesa do goleiro Bruno conseguem adiar o seu julgamento para março. Afinal, em janeiro tem férias forenses e em fevereiro, bem, em fevereiro tem carnaval, ensina Jorge Ben Jor. Faz parte do jogo. Com ordenamento jurídico imperfeito, o Brasil permite que advogados usem todas as armas disponíveis em benefício de seus clientes.
O goleiro Bruno vai aguardar o novo julgamento preso. O bicheiro Carlinhos Cachoeira vai recorrer da sentença em liberdade. A CPI vai tentar falar com ele. Ou nem vai. A ordem palaciana é pôr um ponto final nessa história. É o que vai acontecer, por mais que deputados e senadores da oposição esperneiem e façam relatórios paralelos para entregar ao Ministério Público.
É por isso que o Brasil está mostrando a sua cara. Leis ineficazes, recursos de todos os jeitos para protelar sentenças e castigos. Bem, alguém pode cantar alto e bom som que no Supremo Tribunal Federal (STF) a banda não está desafinando. É uma esperança, mas fica claro que, na maioria dos casos, a impunidade reina porque as leis são malfeitas, não acompanham a evolução do direito e estão paradas no tempo e nas tramitações sem fim no Congresso.