Não sou político, mas gosto de uma política honesta e limpa. Coisa
difícil, mas pode haver. O trabalho do vereador, por exemplo, é criar
leis e projetos para o município. É seu dever aprovar e desaprovar
projetos que vêm do Poder Executivo. Deve fiscalizar o trabalho das
diversas secretarias. O vereador não é quem leva doentes para o
hospital. Isso é competência do setor de saúde. Às vezes o vereador acha
que está fazendo um bom trabalho, mas na verdade está cometendo um
grande erro, por estar atrapalhando o serviço das secretarias. A
obrigação do vereador é fiscalizar o prefeito e não atrapalhar. Eles são
os representantes do povo, por isso não podem ficar perdendo tempo.
Eles representam o povo e não seus partidos. O eleitor os elegeu para o
bem da coletividade e não para interesses próprios. Os políticos já são malvistos. Então que façam o bem honestamente, para que essa má impressão que temos acabe.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Dilma tá pouco se lixando
Ai que saudades do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva! É esse o
sentimento que parlamentares do PT que foram candidatos a prefeito este
ano demonstraram na volta ao trabalho no Congresso. A choradeira é geral
e o alvo principal deles é a presidente Dilma Rousseff. Nenhum senador
petista conseguiu se eleger. Deputados, foram apenas dois: Gilmar
Machado (PT-MG), em Uberlândia, e Carlinhos Almeida (PT-SP), em São José
dos Campos. Não é à toa que a reclamação é tão grande.
O PT faz
festa para tudo. Tanto que as queixas ficaram claras na comemoração das
cinco mil edições do jornal que o partido faz na Câmara. Só que nada
havia para festejar. Muito antes pelo contrário. Os parlamentares
petistas até entendem que a presidente Dilma, pela liturgia do cargo,
tinha mesmo que ser discreta e econômica na subida nos palanques. Sem
falar nas disputas em que havia candidatos adversários de outras
legendas aliadas ao Palácio do Planalto.
A reclamação é de que
Dilma tem um estilo diferente de Lula, que, na Presidência, fazia
campanha o tempo todo, viajava pelo país afora, sempre com seus
discursos eloquentes aprendidos desde o tempo das assembleias do
Sindicato dos Metalúrgicos.
Dilma tem um temperamento
completamente oposto. Gosta mais, no comando do país, de governar do que
fazer política. Para sua própria reeleição, se a economia não desandar,
conta com os altos índices de aprovação de seu governo.
Foi com índices recordes de aprovação que Lula pôs a então ministra da Casa Civil, pouco conhecida do eleitorado, a tiracolo e saiu percorrendo o país com a desculpa de visitar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Sabe no que a sigla PAC se transformou na época? Resposta rápida: Programa de Aceleração da Candidatura. De Dilma, é claro.
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