Por mais que cada lado conte vantagem, apresente números daqui e dali
(afinal, com mais de cinco mil cidades na disputa fica fácil
manipulá-los), tudo indica que vai dar empate nas eleições municipais
deste ano. Não há um grande vencedor, muito menos um grande perdedor.
Neste segundo turno, por exemplo, se as pesquisas estiverem certas, há
três casos emblemáticos dessa situação. E todos eles serão comemorados e
por partidos diferentes.
Em São Paulo, se não houver uma grande surpresa de última hora, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comemorar como nunca a vitória do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) na briga pela prefeitura. Primeiro, porque vai derrotar o ex-governador José Serra (PSDB), um dos tucanos por quem tem menos simpatia. Segundo, porque levará um poste para o lugar de Gilberto Kassab (PSD). Um poste que Lula inventou e bancou, apesar de todas as críticas quando Haddad ainda patinava nas pesquisas.
O troco do PSDB deve vir de Manaus. E aí, sim, com o tucano de que Lula menos gosta. O ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) lidera com folga as pesquisas e não desce na garganta do ex-presidente, de quem foi o mais ácido crítico na época em que o petista comandava o Palácio do Planalto. Virgílio dá a volta por cima, mesmo com a presidente Dilma Rousseff tentando dar uma forcinha para Vanessa Grazziotin (PT) na última hora.
E até o moribundo Democratas terá o seu fênix. O deputado ACM Neto (DEM-BA) deve conseguir fazer renascer o carlismo em Salvador, enfrentando o deputado Nelson Pelegrino (PT-BA) e o governador Jaques Wagner (PT). Na lista, poderiam entrar também algumas vitórias importantes do PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O resumo da ópera das urnas deste ano, que será encenada domingo, será: entre mortos e feridos, todos se salvaram.
Em São Paulo, se não houver uma grande surpresa de última hora, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comemorar como nunca a vitória do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) na briga pela prefeitura. Primeiro, porque vai derrotar o ex-governador José Serra (PSDB), um dos tucanos por quem tem menos simpatia. Segundo, porque levará um poste para o lugar de Gilberto Kassab (PSD). Um poste que Lula inventou e bancou, apesar de todas as críticas quando Haddad ainda patinava nas pesquisas.
O troco do PSDB deve vir de Manaus. E aí, sim, com o tucano de que Lula menos gosta. O ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) lidera com folga as pesquisas e não desce na garganta do ex-presidente, de quem foi o mais ácido crítico na época em que o petista comandava o Palácio do Planalto. Virgílio dá a volta por cima, mesmo com a presidente Dilma Rousseff tentando dar uma forcinha para Vanessa Grazziotin (PT) na última hora.
E até o moribundo Democratas terá o seu fênix. O deputado ACM Neto (DEM-BA) deve conseguir fazer renascer o carlismo em Salvador, enfrentando o deputado Nelson Pelegrino (PT-BA) e o governador Jaques Wagner (PT). Na lista, poderiam entrar também algumas vitórias importantes do PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O resumo da ópera das urnas deste ano, que será encenada domingo, será: entre mortos e feridos, todos se salvaram.