Das urnas de domingo, apenas uma certeza: se as eleições de 2014 já
começaram, o jogo está completamente embolado. Ele pode até mudar no
segundo turno, mas a tendência é de que a divisão de forças se mantenha.
No campeonato de pontos corridos das pesquisas, empatar em casa não é
bom resultado. Mas tanto tucanos quanto petistas comemoram o empate em
São Paulo, que levou tanto José Serra (PSDB) quanto Fernando Haddad (PT)
para a segunda etapa da disputa e deixou para trás o cavalo paraguaio
Celso Russomano (PRB), aquele que dispara no início do torneio e perde
pontos preciosos na reta final. Perdeu até vaga na Libertadores, porque a
eleição sul-americana quem ganhou, de novo, foi Hugo Chávez, na
Venezuela.
A oposição, diante da exposição do julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), poderia até esperar um resultado melhor no primeiro turno. Dois presidenciáveis, no entanto, saíram fortalecidos. Em Belo Horizonte, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) viu concretizado o plano de afastar os petistas da prefeitura. Marcio Lacerda, reeleito, é do PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, outro que ficou maior com as urnas municipais. Os socialistas apoiam o governo Dilma Rousseff, mas Campos a partir de agora também alça vôo próprio. Vai exigir a vice da presidente em 2014 para apoiar a reeleição dela? E o PMDB de Michel Temer (SP), como fica?
É esse o cenário que muda o quadro nacional. Aécio e Eduardo Campos são jovens políticos com muito tempo de estrada. Um é neto de Tancredo Neves, outro de Miguel Arraes. Pedigree não falta. E se dão bem. Vão sair para um lado na corrida pelo Palácio do Planalto daqui a dois anos? Ou será que podem compor e juntar a força de Minas – quiçá São Paulo, dependendo do segundo turno – com Pernambuco e boa parte do Nordeste? Não custa lembrar que foram os mineiros e os nordestinos que garantiram as eleições de Lula e a de Dilma. Façam as suas apostas.
A oposição, diante da exposição do julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), poderia até esperar um resultado melhor no primeiro turno. Dois presidenciáveis, no entanto, saíram fortalecidos. Em Belo Horizonte, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) viu concretizado o plano de afastar os petistas da prefeitura. Marcio Lacerda, reeleito, é do PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, outro que ficou maior com as urnas municipais. Os socialistas apoiam o governo Dilma Rousseff, mas Campos a partir de agora também alça vôo próprio. Vai exigir a vice da presidente em 2014 para apoiar a reeleição dela? E o PMDB de Michel Temer (SP), como fica?
É esse o cenário que muda o quadro nacional. Aécio e Eduardo Campos são jovens políticos com muito tempo de estrada. Um é neto de Tancredo Neves, outro de Miguel Arraes. Pedigree não falta. E se dão bem. Vão sair para um lado na corrida pelo Palácio do Planalto daqui a dois anos? Ou será que podem compor e juntar a força de Minas – quiçá São Paulo, dependendo do segundo turno – com Pernambuco e boa parte do Nordeste? Não custa lembrar que foram os mineiros e os nordestinos que garantiram as eleições de Lula e a de Dilma. Façam as suas apostas.