sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Massacre covarde contra mineiros
Nós repudiamos veementemente o
covarde assassinato dos trabalhadores da mina de platina da empresa
Lonmin PLC, em Marikana, no noroeste da África do Sul, em greve por
direitos e melhores salários. O brutal massacre ocorreu na quinta-feira,
dia 16 de agosto, no momento em que os operários estavam em
manifestação. A polícia montou um cerco contra os trabalhadores e atirou
com fuzis assassinando dezenas de pessoas. Até o momento, a confirmação
é de 36 mortes. O Ministério da Polícia sul-africano admite a
possibilidade de aumento no número de mortos, uma vez que “muita gente
ficou ferida”. Covardes!
Quem está pagando o pato da greve?
Para refletir: há reivindicações e reivindicações, algumas justas,
outras exageradas. É a velha história, o direito de cada um termina onde
começa o do outro. Na greve dos servidores públicos federais, há outros
ingredientes. Primeiro, o tamanho da conta. Se o funcionalismo for
atendido em tudo que exige, a conta é de R$ 60 bilhões. E é melhor nem
comentar a desculpa esfarrapada de que, com a queda dos juros, o serviço
da dívida permite uma sobra de dinheiro para o Tesouro pagar mais aos
funcionários que já ganham bem. Para aumentar a verba da saúde, melhorar
a educação, duplicar as estradas que matam, o dinheiro não pode ser
usado. E viva o superávit, desde que no meu bolso.
A parte visível é a operação-padrão nos aeroportos feita pelos agentes da Polícia Federal. É um verdadeiro escárnio. A justificativa é que, agindo assim, estão cumprindo a lei. Uai, então no resto do tempo eles a descumprem? Me poupem. O pior é que ela é “estratégica”, para quem acha que funciona, por atingir os chamados formadores de opinião, empresários, trabalhadores graduados e outras pessoas que vivem na ponte aérea. Normalmente, dá efeito contrário. Falta solidariedade com os grevistas, sobra irritação. Na prática, parece provocação gratuita. E é.
Mas o maior problema não está aí. É aquela parte invisível, que atinge o bolso de quem mais precisa. A Justiça já determinou a volta ao trabalho de responsáveis por serviços essenciais. Diante do descumprimento da ordem judicial, nos portos, as filas de navios escondem uma lógica perversa, principalmente para a população de mais baixa renda. Para ficar em apenas um produto que o Brasil é obrigado a importar para atender à demanda, o trigo está na mesa de todos os brasileiros todos os dias pela manhã, em forma de pãozinho de sal. Que já começa a encarecer na padaria. Quem paga a conta por causa dos servidores que já ganham razoavelmente bem? Os pobres!
A parte visível é a operação-padrão nos aeroportos feita pelos agentes da Polícia Federal. É um verdadeiro escárnio. A justificativa é que, agindo assim, estão cumprindo a lei. Uai, então no resto do tempo eles a descumprem? Me poupem. O pior é que ela é “estratégica”, para quem acha que funciona, por atingir os chamados formadores de opinião, empresários, trabalhadores graduados e outras pessoas que vivem na ponte aérea. Normalmente, dá efeito contrário. Falta solidariedade com os grevistas, sobra irritação. Na prática, parece provocação gratuita. E é.
Mas o maior problema não está aí. É aquela parte invisível, que atinge o bolso de quem mais precisa. A Justiça já determinou a volta ao trabalho de responsáveis por serviços essenciais. Diante do descumprimento da ordem judicial, nos portos, as filas de navios escondem uma lógica perversa, principalmente para a população de mais baixa renda. Para ficar em apenas um produto que o Brasil é obrigado a importar para atender à demanda, o trigo está na mesa de todos os brasileiros todos os dias pela manhã, em forma de pãozinho de sal. Que já começa a encarecer na padaria. Quem paga a conta por causa dos servidores que já ganham razoavelmente bem? Os pobres!
Mãos à obra RJ!
Comentários dizem que cada medalha obtida por atletas brasileiros
custara R$ 64 milhões. Os investimentos nos esportes de alto rendimento
cresceram muito de 2008 para cá, as condições de treinamento melhoraram
substancialmente, mas isso não garante medalhas a curto prazo.
Entretanto, para 2016 precisaria haver uma mobilização nacional na área
esportiva em todas as modalidades em disputa. Quatro anos são
suficientes para estimular qualquer jovem adolescente bem encaminhado no
esporte a perseguir o objetivo olímpico. É preciso massificar a prática
dos esportes olímpicos. Os clubes que têm instalações e professores com
disponibilidade devem abrir para qualquer jovem que deseje competir.
Isso pode ser feito de forma organizada sem prejudicar suas atividades
normais. Para gerir um programa dessa natureza, o governo estadual
deveria nomear um coordenador geral experiente, com capacidade de
liderar e organizar. Juntem os diretores dos nossos clubes que eles
saberão indicar tal líder. O RJ poderia tomar essa iniciativa à frente
dos demais estados já que a Olimpíada será no Rio, pois é o conceito
do país que estará em jogo. Vejam o caso de Londres, em que toda a
Grã-Bretanha participou e o país deu um salto quantitativo e
qualitativo.
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