Primeiro foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que avisou, na
semana passada, que não iria assistir ao julgamento do mensalão no
Supremo Tribunal Federal (STF). “Tenho mais coisas para fazer, quem tem
de assistir são os advogados”, comentou Lula na ocasião. O que é
estranho, já que ele não sabia e nem entendeu direito quando foi avisado
pelo então deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), bem
que ele podia perder algumas horas para tentar compreender a confusão
que alguns dos mais ilustres caciques petistas, inclusive o seu
todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil de então, José Dirceu,
arrumaram durante o seu primeiro mandato à frente da Presidência da
República. Bem, deixa para lá, Dirceu foi defenestrado e a vida segue.
Agora é a vez de a presidente Dilma Rousseff determinar aos ministros que não percam tempo assistindo ao julgamento no Supremo, que vem sendo transmitido ao vivo e em cores pela televisão e pela internet. Quem ficou encarregado de transmitir o recado foi o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que tem representado, nos últimos tempos, o papel de alter ego de Dilma: “A ordem da presidente Dilma (os ministros dizem presidenta, por determinação dela) é para que ninguém perca um minuto do seu trabalho vendo ou acompanhando o processo”. Ordens são ordens, difícil é fiscalizar se os ministros vão cumprir a determinação do Palácio do Planalto. A curiosidade, normalmente, fala mais alto.
Talvez a presidente devesse orientar em sentido contrário. Aproveitar o julgamento de forma didática, para ensinar aos seus ministros o que não pode ser feito no governo, para que eles aprendam a não fazer lambanças com o dinheiro público. Só que o mensalão ainda é um verdadeiro tabu dentro do PT, foi o escândalo que mandou para a história os primórdios do partido, que pregava a ética e honestidade na administração pública. Então, é melhor trabalhar. Mãos à obra.
Agora é a vez de a presidente Dilma Rousseff determinar aos ministros que não percam tempo assistindo ao julgamento no Supremo, que vem sendo transmitido ao vivo e em cores pela televisão e pela internet. Quem ficou encarregado de transmitir o recado foi o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que tem representado, nos últimos tempos, o papel de alter ego de Dilma: “A ordem da presidente Dilma (os ministros dizem presidenta, por determinação dela) é para que ninguém perca um minuto do seu trabalho vendo ou acompanhando o processo”. Ordens são ordens, difícil é fiscalizar se os ministros vão cumprir a determinação do Palácio do Planalto. A curiosidade, normalmente, fala mais alto.
Talvez a presidente devesse orientar em sentido contrário. Aproveitar o julgamento de forma didática, para ensinar aos seus ministros o que não pode ser feito no governo, para que eles aprendam a não fazer lambanças com o dinheiro público. Só que o mensalão ainda é um verdadeiro tabu dentro do PT, foi o escândalo que mandou para a história os primórdios do partido, que pregava a ética e honestidade na administração pública. Então, é melhor trabalhar. Mãos à obra.