Novas conversas de Carlinhos Cachoeira põem o governador de Goiás na
linha de tiro da CPI do bicheiro. O deputado Odair Cunha (PT-MG),
relator da CPI, afirma que ainda não vê motivos para a reconvocação de
Marconi Perillo (PSDB). Mas os novos indícios são graves, acrescenta
ele. Já o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, rechaça nova convocação a
Perillo. Para ele, as suas ligações com Cachoeira já estariam mais do
que comprovadas. Do lado do PSDB, o presidente nacional tucano, Sérgio
Guerra (PE) sai em defesa de Perillo e acusa o governo de tentar desviar
a atenção do público do julgamento do Mensalão.
Enquanto governo e oposição discutem quem empurrar para a fogueira, outros agem. Depois da renúncia do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que presidia o inquérito da Operação Monte Carlo na Justiça federal de Goiás, devido a “ameaças veladas”, e de novas ameaças à procuradora federal em Goiás, Léa Batista de Souza, foi a vez do assassinato do investigador da Polícia Federal que atuou na operação Wilton Tapajós Macedo.
A temperatura, que já andava alta, entrou em ebulição com a aproximação do julgamento do Mensalão. Quais serão os impactos desse julgamento no ânimo do eleitorado é a pergunta que os partidos políticos se fazem.
Lula, no auge do escândalo, conseguiu passar incólume ao tiroteio. Ainda que a principal legenda da base do governo, o PT, tenha boas chances de sofrer um desgaste por eventuais condenações, na prática, isso representaria pouco. O PT seguirá como o partido que desperta maior identidade no país, algo em torno de 20% da população, e, ao mesmo tempo, também o mais odiado, algo em torno de 10% do eleitorado. Se o PT e Lula seguirão, imagine Dilma e seu governo…
A fragilidade das oposições brasileiras, como de resto no continente, reside no fato de que insistem na argumentação moralista, não raro sem estofo para tanto, em substituição a um discurso que aponte para uma alternativa ao modelo político e econômico que aí está. Sem ele, nem a justiça divina muda a história.
Enquanto governo e oposição discutem quem empurrar para a fogueira, outros agem. Depois da renúncia do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que presidia o inquérito da Operação Monte Carlo na Justiça federal de Goiás, devido a “ameaças veladas”, e de novas ameaças à procuradora federal em Goiás, Léa Batista de Souza, foi a vez do assassinato do investigador da Polícia Federal que atuou na operação Wilton Tapajós Macedo.
A temperatura, que já andava alta, entrou em ebulição com a aproximação do julgamento do Mensalão. Quais serão os impactos desse julgamento no ânimo do eleitorado é a pergunta que os partidos políticos se fazem.
Lula, no auge do escândalo, conseguiu passar incólume ao tiroteio. Ainda que a principal legenda da base do governo, o PT, tenha boas chances de sofrer um desgaste por eventuais condenações, na prática, isso representaria pouco. O PT seguirá como o partido que desperta maior identidade no país, algo em torno de 20% da população, e, ao mesmo tempo, também o mais odiado, algo em torno de 10% do eleitorado. Se o PT e Lula seguirão, imagine Dilma e seu governo…
A fragilidade das oposições brasileiras, como de resto no continente, reside no fato de que insistem na argumentação moralista, não raro sem estofo para tanto, em substituição a um discurso que aponte para uma alternativa ao modelo político e econômico que aí está. Sem ele, nem a justiça divina muda a história.
Confira: http://youtu.be/d8aXxr8QuLI