É inacreditável. Em um país em que o índice de criminalidade infantil é
um dos mais elevados do mundo, em que os resultados de avaliação escolar
estão entre os piores e onde o modelo educacional mantém os jovens no
obscurantismo, uma presidente enfatizar que o desenvolvimento de um o
país não se mede pelo Produto Interno Bruto (PIB), mas por tudo aquilo
que faz para o futuro de suas crianças e adolescentes, é uma afirmativa
muito infeliz. Ela revela a real responsabilidade e a incapacidade de
governar uma nação. Bruxa!
terça-feira, 17 de julho de 2012
Duque Cavendish
A Embaixada do Brasil em Londres estará em novo endereço, num prédio
que pertencia ao Bank of Scotland, perto da Trafalgar Square. A
presidente Dilma Rousseff, que estará em Londres para a abertura dos
Jogos Olímpicos, vai inaugurar o prédio dia 26. A equipe do Itamaraty na
capital britânica já está deixando o tradicional imóvel em Mayfair, um
dos bairros mais caros da cidade. Até então, a embaixada brasileira
ocupava dois prédios históricos em Green Street pertencentes ao duque de
Westminster, Gerald Cavendish. Um dos contratos de aluguel
venceu e o duque solicitou o outro imóvel de volta, o que rendeu
compensação financeira ao governo brasileiro pela devolução antecipada. A
compra de um novo imóvel para a embaixada em Londres foi aprovada pelo
Congresso em dezembro de 2009, pelo valor estimado na época de R$ 77
milhões. A aquisição foi realizada em 2010, mas o prédio só foi
legalmente transferido no ano passado.
Berlusconi, Bush e Demóstenes
Sinceramente, ultimamente a política tem tido lances que
tangenciam o absurdo. Necessário admitir que a competição pelo político
comediante do novo século ainda está aberta. O italiano Silvio
Berlusconi e o americano George W. Bush arrancam na frente, embora o
segundo esteja mais adequado aos papéis do tipo sexta-feira 13. Mas as
“armas de destruição em massa” foram, talvez, a maior piada do início
deste século. Pena que custou, e ainda custa, tantas vidas iraquianas.
Apesar
do caráter regional, o ex-senador Demóstenes Torres parecia bom
candidato, mas, precocemente, encerra a sua carreira, para provavelmente
se aposentar no Ministério Público de Goiás. A sua pérola histriônica
é: “Não façam o que fiz”. A piada é boa, mas podia ser melhor.
Não
meus caros leitores, ele não está a se desculpar pelas relações
perigosas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Lamentava a sua
inclemência com o malfeito de seus pares nos tempos em que posava de
vestal no Congresso. Aconselhava aos novos deputados a não exercer a
função de fiscalizar as contas públicas.
Demóstenes quer fazer crer que
foi cassado por pura perseguição dos desafetos de outros tempos. Quer
que esqueçamos tudo o que foi gravado e divulgado de seus diálogos com
Cachoeira e seus asseclas. Alega que não sabia dos negócios ilegais do
contraventor, mas se esquece de que as gravações da Polícia Federal
desmentem essa versão.
Se a versão de Demóstenes como
defesa tangencia o hilário, como conselho faz sentido. Afinal a vida não
tem sido boa para os senadores oposicionistas. Antes de Demóstenes, o
senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) perdeu a eleição e desapareceu do
cenário nacional. A fragilidade da oposição na Câmara e Senado é
evidente e reflete a sua situação na sociedade brasileira. Melhor
conselho teria dado Demóstenes se antes de limpar a casa alheia
mantivesse a sua limpa. Mas o ex-senador é modesto e sabe que no Senado
conselho assim o levaria à condição de piadista do ano. Realista, optou
pela versão moderada. Perdeu os amigos e, principalmente, a boa piada.
A revista que foi apreendida pelo PT
Saiba porque a Revista "Free São Paulo" foi apreendida e proibida de circular. A Internet, realmente, tornou inútil qualquer ação de censura!
Clique e leia *http://issuu.com/comunnica/ docs/freesp_32#download*
Obs.: Basta clicar na capa da revista. Não há necessidade de preencher nada.
Obs.: Basta clicar na capa da revista. Não há necessidade de preencher nada.
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