Os terminais bancários eletrônicos passaram a ser um alvo preferencial
para uma nova modalidade de assalto. A vulnerabilidade dos caixas se
alia à audácia dos assaltantes, que utilizam dinamite para estourar os
terminais. Os equipamentos estão sendo retirados pela rede bancária do
interior de estabelecimentos visando resguardar a integridade do local e
da clientela. Entretanto, a atitude elimina uma facilidade que ficava à
disposição dos correntistas. É preciso levar em consideração que, se o
objetivo dos assaltantes é roubar o dinheiro depositado, seria,
portanto, factível, pôr fim às operações de saque. Entretanto, devem
funcionar as demais utilidades, que são de grande importância para os
usuários.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Amor e ódio
Mesmo às voltas com a composição de sua equipe no Ministério do
Trabalho, o ministro Brizola Neto trabalha também para pacificar
internamente o seu PDT. Com a bancada no Congresso, tendo a caneta na
mão, a tarefa de Brizola fica mais fácil. Já em relação ao presidente
nacional de seu partido e ex-ministro da mesma pasta, Carlos Lupi, a
dificuldade é bem maior. Os dois já conversaram, mas o clima é de
desconfiança de ambos os lados. Lupi não perdoa Brizola pelas críticas
que ele fez quando era alvo de denúncias que acabaram o derrubando do
cargo. E Brizola não se arrepende do que declarou.
E agora, José?
As eleições municipais deste ano mal começaram e já sinalizam para a
disputa presidencial de 2014. Basta subir o olhar um pouco para cima no
mapa do Brasil. Em Recife, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
presidente nacional do PSB, abandonou a canoa petista do senador
Humberto Costa e lançou candidatura própria. Em Fortaleza, os irmãos
Cid, governador, e o ex-ministro Ciro Gomes, também socialistas,
romperam a aliança de oito anos com o PT. Se o jogo é jogado, esse
lambari só será pescado em 2014.
No encontro em Brasília que era para ser secreto na semana passada, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), estava acompanhado de Ciro Gomes, de quem foi secretário-executivo no ministério no governo Lula. Uma conversa só sobre a eleição municipal na capital mineira é para boi dormir. Ou mais um episódio da série Acredite, se quiser.
Eduardo Campos, se não for candidato, é a noiva cobiçada das eleições presidenciais daqui a dois anos. Dilma Rousseff dará a ele a candidatura a vice? É, pode ser.
Mas e o PMDB, de Michel Temer, seu companheiro de chapa em 2010, como fica? Será que Dilma terá coragem de romper com os peemedebistas? É uma verdadeira escolha de Sofia. O PMDB tem seus defeitos, todos conhecidos, mas é o partido com maior capilaridade no país. E os socialistas, hoje, têm o capital do Nordeste.
Confortável está o presidenciável tucano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Um dos dois bês, o PMDB ou o PSB, o que for preterido pela presidente Dilma, terá a candidatura a vice em sua chapa à disposição.
No encontro em Brasília que era para ser secreto na semana passada, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), estava acompanhado de Ciro Gomes, de quem foi secretário-executivo no ministério no governo Lula. Uma conversa só sobre a eleição municipal na capital mineira é para boi dormir. Ou mais um episódio da série Acredite, se quiser.
Eduardo Campos, se não for candidato, é a noiva cobiçada das eleições presidenciais daqui a dois anos. Dilma Rousseff dará a ele a candidatura a vice? É, pode ser.
Mas e o PMDB, de Michel Temer, seu companheiro de chapa em 2010, como fica? Será que Dilma terá coragem de romper com os peemedebistas? É uma verdadeira escolha de Sofia. O PMDB tem seus defeitos, todos conhecidos, mas é o partido com maior capilaridade no país. E os socialistas, hoje, têm o capital do Nordeste.
Confortável está o presidenciável tucano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Um dos dois bês, o PMDB ou o PSB, o que for preterido pela presidente Dilma, terá a candidatura a vice em sua chapa à disposição.
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