Seis milhões de brasileiros almejam entrar numa universidade. Um direito constituicional ignorado pelos governos federal, estadual e muncipal. Quando entram na universidade encontram as piores condições de ensino possível, e professores desmotivados. Enquanto isso sobram verbas para obras faraônicas; reformas e construções de estádios e aeroportos; os 3 poderes da república mamam nas tetas do erário com salários milionários além de Rio+20; visita do papa; Copa das Confederações; Copa 2014 e olimpíadas em 2016 - bilhões serão gastos. Confira o vídeo abaixo e veja a quantas anda a situação do Hospital Universitário do Fundão/RJ, outrora uma referência em medicina... hoje um pesadelo.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Voto secreto é o cacete!
Como era previsto, no voto aberto, o Conselho de Ética do Senado
concordou com os argumentos do relator Humberto Costa (PT-PE) e aprovou a
recomendação de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem
partido-GO). Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça, o
processo segue para o plenário. A previsão é de que o destino de
Demóstenes seja selado em 11 de julho, em votação secreta. É esse o
ponto.
Como diria a cantora e compositora Rita Lee, como
se comportarão os nobres parlamentares no escurinho do cinema da votação
secreta em plenário? Nos bastidores, são fortes os rumores de que
Demóstenes tem feito contato com os colegas, especialmente os do baixo
clero, pedindo uma punição mais branda. Em lugar de ter o mandato
cassado, o senador goiano receberia uma suspensão de quatro meses e
depois poderia voltar à Casa e ainda tentar a reeleição, já que não
perderia os direitos políticos. Pesa a seu favor também o fato de a
votação estar marcada para 11 de julho. Logo depois o Congresso entraria
em recesso e a mídia voltaria suas atenções para as eleições
municipais.
Na volta dos trabalhos no Legislativo, o que
estará em pauta é o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do
processo do mensalão. Demóstentes, Carlinhos Cachoeira e tudo o mais que
a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) investiga ficará em
segundo, quiçá terceiro plano.
Outra versão, mais
improvável, indica que Demóstenes Torres estaria negociando com caciques
do Senado, inclusive com o presidente José Sarney (PMDB-AP), uma
licença de quatro meses e, na volta, a renúncia. Sem a cassação, não
ficaria inelegível. É improvável. A esta altura, a chance de Demóstenes
está no baixo clero, nos senadores que usariam o voto secreto sem serem
identificados e livrariam a sua cara. A conferir no mês que vem.
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